Convém discutir alguns
Pontos questionadores
Por que de forma fiel
Escolhem os eleitores
Sempre os mesmos deputados
E os mesmos senadores?
Será mesmo espontâneo
Esse jeito de escolher
Votando num mesmo "cara"
Para se reeleger
Depois ficar exercendo
O mandato até morrer?
Realmente há motivos
Para levantar questões
Será que esses políticos
São mesmo assim tão bons
Que merecem ser eleitos
Em todas as eleições?
Será o medo do novo?
Será alienação?
Será falta de bom senso?
Será acomodação?
Será gostar da mesmice?
Será tudo isso ou não?
A democracia exige
Ideal de liberdade
Posturas inovadoras
Serviço à comunidade
Velhas raposas políticas
O que têm de novidade?
Por que dar vez a antigos
E rejeitar os novatos?
Por que tanto repetir
Votando em candidatos
Que já são quase caducos
Com dez ou doze mandatos?
Por que Sérgio, o magnata
Chega agora sorridente
Depois de outra jornada
De quatro anos ausente
Oito anos de mandato
Vem receber novamente?
Por que em dez eleições
O doutor Miguel Conrado
Que não pertence às famílias
Oligarcas do Estado
Tenta mas nunca consegue
Eleger-se deputado?
Se o voto é uma escolha
Dá chance para mudar
Optar por outros nomes
A política renovar
Por que nos mesmos caciques
O povão tem que votar?
Fácil é ser a mesma coisa
Difícil é ser diferente
Continua sendo raro
Voto livre e consciente
Esse feijão com arroz
Desses políticos da gente
Engolido tantas vezes
Não há estômago que aguente.
Autor: Zé Bezerra
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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Um comentário:
Esta crítica aos políticos è òtima.Os mesmos continuam por 2 motivos:falta de bom censoe a alienação da maioria dos eleitores comoa poesia interroga.
Este ano, eu pensava que o doutor Miguel Conrado tinha desistido da candidatura de deputado, mas continua teimando.
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