O Brasil é gigante e tem riqueza
Mas está rodeado de pobreza
Quase é infinito na grandeza
Porque é um país continental
Geograficamente é bem traçado
Por um único oceano ele é banhado
De contrastes caracterizado
Que é rico e é muito desigual.
São diversas as classes sociais
Desde os vilarejos às capitais
Uns que ganham tão pouco, outros demais
Sua renda é mal distribuída
Marajás e humildes operários
Biscateiros e os milionários
Há sem terras e latifundiários
Desse jeito a nação é dividida.
Se está no G20, é emergente
Razoável economicamente
Mas percebe-se que ainda está crescente
A instabilidade no país
Os ricaços habitam em mansões
De cortiços e mocambos há milhões
E de tanto haver contradições
Na verdade existem dois Brasis.
Autor: Zé Bezerra
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
A IMPUNIDADE CAUSA REVOLTA
O Supremo Tribunal
Com audiências imensas
Determinou as sentenças
Conforme o trâmite legal
No julgamento final
Decretou a punição
Tempo de condenação
Mas a nenhum contrareia
Parece não ter cadeia
Para os réus do Mensalão
Eles foram condenados
Isso aí aconteceu
Genoíno, Zé Dirceu
E outros demais culpados
Alguns meses são passados
Não há mais repercussão
Ninguém chegou à prisão
Só decepção vagueia
Parece não ter cadeia
Para os réus do Mensalão.
Um ladrão engravatado
Foi candidato e ganhou
Porque o povo votou
E o peste foi empossado
Não foi ver o sol quadrado
Por ser gabiru barão
Só o pequeno ladrão
Esse é preso e toma peia
Parece não ter cadeia
Para os réus do Mensalão.
Vai ficar em liberdade
Quem tanto roubou do povo
Isso não é fato novo
Pra nossa sociedade
Continua a impunidade
Envergonhando a nação
Porque de corrupção
A classe política é cheia
Parece não ter cadeia
Para os réus do Mensalão.
Se o ladrão é burguês
Nada com ele acontece
A imprensa esclarece
Detalhando o que ele fez
Passam-se um mês, dois ou três
Só se vê badalação
Porque em nossa nação
A justiça cambaleia
Parece não ter cadeia
Para os réus do Mensalão.
Autor: Zé Bezerra
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
CAVALGADA DE POETA
A galope num baio esbranquiçado
Na planície do verso cavalgava
Um poeta em busca de vestígios
De uma musa encantada que passava
De repente um castelo de poesia
Lá no alto de um monte ele avistava.
Tremulavam bandeiras multicores
Junto ao pórtico da bela construção
Ali tinha uma fonte onde os poetas
Mergulhavam buscando inspiração
Encharcados saiam derramando
Fragmentos de rimas pelo chão.
Encontrando com seus contemporâneos
Revestido de sentimento belo
Ele agora de mente abastecida
Cria e traça um projeto paralelo
E compõe um soneto enquanto desce
Pelas escadarias do castelo.
Depois segue no baio campineiro
Cavalgando por vale e serrania
Acelera o galope novamente
Para antes que chegue ao fim do dia
No sopé da colina do Parnaso
Acender o farol da poesia.
Autor: Zé Bezerra
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
SER A GOTA D' ÁGUA
Neste universo global
Que o ter subestima o ser
Quando alguém opta por ter
Uma vida mais regrada
No convívio social
Cuida pra que a moral
Não seja desvirtuada.
Não envolver-se em suborno
Descartar a falcatrua
Pautar toda a vida sua
Pela ética e pela luta
Com atos transformadores
Na promoção dos valores
Sem desvio de conduta.
Evitando alienar-se
Tendo propósito e firmeza
Para não ser fácil presa
Do dragão da sociedade
A propina recusar
Ser sério e não praticar
Roubo e desonestidade.
Nunca aderindo a golpes
Trambicagem e extorção
Dando um não a corrupção
E a gatunagem imensa
Quem vive e tem compromisso
Diante de tudo isso
Vai fazendo a diferença.
É bom ser a gota d'água
Nesse oceano revolto
Em que o mal está solto
E a justiça só condena
Quem no dinheiro está zero
No entanto, ser sincero
É o que mais vale a pena.
Autor: Zé Bezerra
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
AÇÃO INTELIGENTE
Quando o homem possui a humildade
De rever seus limites diariamente
A personalidade vai crescendo
Ele vê que nem tudo está sabendo
Dessa realidade é consciente.
Se ele finge que sabe o que não sabe
Isso tudo é contrariedade
Quando espalha o boato por aí
Passa a ser mentiroso para si
Desgastando a personalidade.
Quem se autoproclama sabichão
Que do conhecimento é autarquia
Essa exibição é bom que acabe
Que diante daquilo que não sabe
Tentar justificar-se é hipocrisia.
Nenhum homem do mundo sabe tudo
Todos devem ter disso consciência
Sábio, PhD, doutor em lei
Quando às vezes expressam: "isso eu não sei"
Essa é uma ação de inteligência.
Autor: Zé Bezerra
De rever seus limites diariamente
A personalidade vai crescendo
Ele vê que nem tudo está sabendo
Dessa realidade é consciente.
Se ele finge que sabe o que não sabe
Isso tudo é contrariedade
Quando espalha o boato por aí
Passa a ser mentiroso para si
Desgastando a personalidade.
Quem se autoproclama sabichão
Que do conhecimento é autarquia
Essa exibição é bom que acabe
Que diante daquilo que não sabe
Tentar justificar-se é hipocrisia.
Nenhum homem do mundo sabe tudo
Todos devem ter disso consciência
Sábio, PhD, doutor em lei
Quando às vezes expressam: "isso eu não sei"
Essa é uma ação de inteligência.
Autor: Zé Bezerra
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
EQUILÍBRIO NO VIVER
É muito importante estar
Atento, firme e de pé
Munido de otimismo
De esperança e de fé
E a mente amadurecida
Para encarar a vida
Do jeito que ela é.
Abastecido de axé
Sem rodeios e desvios
Disposto a viver momentos
Venturosos e sombrios
Entre análises e balanços
Fazer recuos, avanços
Enfrentando os desafios.
Montes, vales e baixios
São chãos para a caminhada
Tempestades, calmarias
Podem surgir na estrada
Mas o prudente andarilho
Pra transpor o empecilho
Não negligencia em nada.
Chorando ou dando risada
No deserto ou no jardim
Sempre buscando equilíbrio
Entre o bom e o ruim
Não maltratando ninguém
Com ternura, paz e bem
Sendo enérgico também
É bastante feliz quem
Vive a sua vida assim.
Assinar:
Postagens (Atom)