quinta-feira, 30 de abril de 2009

DEIXE A GRIPE NA SAUDADE

Você idosa ou idoso
Que descamba dos sessenta
Se a gripe lhe atormenta
Recuperar-se é custoso
Portanto é criterioso
Preserva-se em sua idade
Queira viver à vontade
Com descanso e plenitude
Para ter boa saúde
DEIXE A GRIPE NA SAUDADE.

Não tenha tempo a perder
Da campanha participe
Vacine-se contra a gripe
Cumpra com o seu dever
Faça isso com prazer
E responsabilidade
De espontânea vontade
Sem esperar por ninguém
Se quer mesmo viver bem
DEIXE A GRIPE NA SAUDADE.

Dê esse passo importante
Seja prudente no ato
Não dê ouvido a boato
De quem é ignorante
Pretensioso e pedante
Que espalha na cidade
Que a vacina na verdade
Piora a gripe na gente
Não dê cartaz a quem mente
DEIXE A GRIPE NA SAUDADE.

Quinze dias de campanha
Idoso não fique fora
Vá ao posto sem demora
Com isso você só ganha
Não tenha medo nem manha
Entenda a necessidade
a prevenção que a idade
Quer para a vida sadia
Evite a pneumonia
DEIXE A GRIPE NA SAUDADE.

Deixe a boa educação
Deixe o exemplo marcante
Deixe a paz ser constante
Deixe um aperto de mão
Deixe amor no coração
Deixe afeto e amizade
Deixe a terceira idade
Cheia de graça e virtude
Deixe o corpo com saúde
DEIXE A GRIPE NA SAUDADE.

Autor: Zé Bezerra

quarta-feira, 22 de abril de 2009

BRASIL DE TODOS OS BRASILEIROS

Este país começou
Por mãos de aventureiros
Quinhentos e nove anos
Faz que alguns estrangeiros
Aos índios deram suspense
Num Brasil que não pertence
A todos os brasileiros.

Eram todos portugueses
Sujeitos interesseiros
Logo causaram transtornos
Aos habitantes primeiros
Foram imbecis até
Neste Brasil que não é
De todos os brasileiros.

Amedrontaram os índios
Com eles sendo grosseiros
Apossaram-se das terras
Como se fossem herdeiros
Iniciou neste dia
O Brasil que não seria
De todos os brasileiros.

Os donos deste Brasil
São os grandes fazendeiros
São os latifundiários
Os empresários, os banqueiros
E os políticos do poder
Difícil é o Brasil ser
De todos os brasileiros.

Todos deviam ter chances
Excluídos, biscateiros
A classe trabalhadora
Desempregados, oleiros
Deus proteja e abençoe
O Brasil que nunca foi
De todos os brasileiros.

Neste 22 de abril
Amigos e companheiros
Se o país é desse jeito
Que nós sejamos ordeiros
Reforçando a utopia
Que o Brasil será um dia
De todos os brasileiros.

Autor: Zé Bezerra

terça-feira, 21 de abril de 2009

TIRADENTES E TANCREDO

Hoje o blog homenageia
Dois autênticos brasileiros
Vultos nobres dessa história
De ideais altaneiros
São atores desse enredo
TIRADENTES E TANCREDO
Dois imponentes mineiros.

Eles tinham entre si
Uma grande afinidade
Ambos de São João del Rei
Um histórica cidade
Além disso tinham mais
Em comum os ideais
De justiça e liberdade.

Esses dois homens viveram
Em épocas bem diferentes
No século dezoito foi
Que viveu o Tiradentes
Depois do século seguinte
Tancredo no século vinte
Revelou-se entre os viventes.

Tiradentes foi na forca
Morto sem dó nem clemência
Tornou-se mártir porque
Lutou pela independência
Tancredo se elegeu
Presidente mas morreu
Sem chegar à presidência.

Esses políticos notáveis
Orgulharam este Brasil
Pelo brio, o heroísmo
E o caráter varonil
Num mesmo Estado nasceram
Por coincidência morreram
Em vinte e um de abril.

Autor: Zé Bezerra

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DESCASO E INCOMPETÊNCIA

Faço uso dos meus versos
Desta vez pra reclamar
Descontente, insatisfeito
Preciso denunciar
A CAERN inoperante
Que está a todo instante
Nos tirando a paciência
Por incontáveis motivos
Com seus qualificativos
Descaso e incompetência.

Quando no ano dois mil
A cidade de Patu
De água era abastecida
Da barragem de Assu
Toda a população
Vibrou com a solução
De um problema de carência
Tudo transcorria bem
Não se imaginava em
Descaso e incompetência.

Há dois anos na cidade
A falta d'água é constante
Sem o abastecimento
O povo sofre bastante
Parece até uma praga
Vem a conta ninguém paga
Há revolta e turbulência
Pela água que não vem
Que na CAERN só tem
Descaso e incompetência.

Quanta água há na barragem
Fonte distribuidora
Será que o líquido evapora
Nos tubos da adutora?
Se a água não chega não
São os motores que são
Desprovidos de potência?
Não é nada disso, gente!
Aqui só há realmente
Descaso e incompetência.

Na maioria dos bairros
A água não aparece
Com carro pipa ou carroça
O povo se abastece
Assim o produto é raro
E se torna muito caro
Pela insuficiência
Da CAERN em seu serviço
Por falta de compromisso
Descaso e incompetência.

Os desmandos continuam
Vê-se que não são estanques
Há promessa demagógica
De políticos nos palanques
Mas nenhum passo foi dado
Vive o povo revoltado
Com a grande negligência
Pois não há quem não se oponha
A essa pouca vergonha
Descaso e incompetência.

Autor: Zé Bezerra

domingo, 19 de abril de 2009

IGUAIS E DIFERENTES

Lembremos o aborígene
O índio, esse nosso irmão
O habitante primeiro
Origem dessa nação
Uma poderosa raça
Que não pensava em desgraça
E vivia plenamente
Em tribos socialistas
Aos seus antagonistas
SENDO IGUAL E DIFERENTE.

Esses povos no começo
Do Brasil, eram milhões
Porém foram dizimadas
As suas populações
Só há hoje no Brasil
Duzentos e trinta mil
Como a soma é decrescente!
E ninguém olha o porquê
Pois o branco não o vê
COMO IGUAL E DIFERENTE.

O índio é pelo branco
Bastante discriminado
De burro e de preguiçoso
Foi e ainda é tachado
Há gente branca ingrata
Que ao índio destrata
Como se não fosse gente
Que tivesse vez e voz
Ele a cada um de nós
É IGUAL E DIFERENTE.

O índio nos dá exemplo
De luta e de união
De bravura, de respeito
E de organização
Se arma e declara guerra
A alguém que estraga a terra
E agride o meio ambiente
Ele tem cidadania
Seu senso de ecologia
DO NOSSO É BEM DIFERENTE.

É nobre sua cultura
E religiosidade
É autêntico seu estilo
De vida em comunidade
O branco desde o passado
Só tem lhe prejudicado
Mas o índio é consciente
E demonstra do seu jeito
Que respeita e quer respeito
COMO IGUAL E DIFERENTE.

Hoje no dia do índio
A nossa reflexão
Se constitui em mensagem
De conscientização
Ouçamos do índio a voz
Reconheçamos que nós
Somos dele descendentes
E reconheçamos mais
Que a ele somos iguais
PORÉM TAMBÉM DIFERENTES.

Autor: Ze Bezerra

sábado, 18 de abril de 2009

Sorria, mesmo que a vida às vezes lhe diga não

Para todos, o sorriso
Tem valor incomparável
Seu efeito é agradável
Da alegria é aviso
Das coisas do paraíso
Nos traz uma sensação
Suaviza o coração
Deixa a alma enternecida
Sorria, mesmo que a vida
Às vezes lhe diga não.

Se você se desanima
De tudo quer desistir
Mas basta você sorrir
O prazer se aproxima
Chega junto a autoestima
A força, a motivação
E sua indisposição
Já fica diminuída
Sorria, mesmo que a vida
Às vezes lhe diga não.

Quando a rotina aborrece
Lhe causando mau-humor
Sorria que o dissabor
Aos poucos desaparece
Amenizando o estresse
E a insatisfação
A paz em seu coração
Logo é restabelecida
Sorria, mesmo que a vida
Às vezes lhe diga não.

Mesmo que a vida lhe traga
Enormes dificuldades
Frente às adversidades
Se o infortúnio lhe esmaga
E em sua frente se apaga
Focos de iluminação
Mesmo na escuridão
Se alegre, faça investida
Sorria, mesmo que a vida
Às vezes lhe diga não.

O sorriso contagia
Ao nosso espírito bendiz
Nosso ego é mais feliz
Manifestando alegria
Bom é sorrir todo dia
Dando ao prazer expansão
Porque mágoa e aflição
Deixam a alma ferida
Sorria, mesmo que a vida
Às vezes lhe diga não.

Sorria sempre e não tema
O desafio que avança
Encha-se de esperança
Ao enfrentar o dilema
Pois você não é problema
Você é a solução
Deus segura em sua mão
E a vitória é garantida
Sorria, mesmo que a vida
Às vezes lhe diga não.


Autor: Zé Bezerra

sexta-feira, 17 de abril de 2009

DE VOLTA AO SERTÃO CABOCLO

Estimados internautas
Notaram a minha saída?
Pois é, fui forçado a isso
Dando uma escapulida
Mas felizmente voltei
Para dar sinal de vida.

Um problema de saúde
Afastou-me da jornada
Mesmo sendo contra gosto
Eu dei uma recuada
Para ficar esses dias
Parado sem fazer nada.

Devido o mal-estar
E a indisposição
Não lia, não escrevia
Não buscava inspiração
E o blog foi ficando
Sem atualização.

Depois de justificar
Essa temporada ausente
Retorno ao Sertão Caboclo
Pra deixá-lo mais presente
Mais dinâmico e recheado
De verso, rima e repente.

Autor: Zé Bezerra