Nos afazeres da lida
Há muita gente ocupada
Mas por outro lado há gente
Que não se ocupa em nada
São aqueles preguiçosos
Que estão sempre ociosos
Olhando o tempo passar
Sem nunca assinar um ponto
Buscando o bocado pronto
VIVENDO SEM TRABALHAR.
Aqueles que do trabalho
São os antipatizantes
Sem fazer nada só pensam
Em coisas mirabolantes
Vêm com conversas bonitas
Mas como são parasitas
Nada vão realizar
Com moleza e brincadeira
Vão passando a vida inteira
VIVENDO SEM TRABALHAR.
Quem vive desocupado
Não tarda a ser caloteiro
Procurando um jeito fácil
Para pegar no dinheiro
Um negócio feio apronta
Não liga em fazer conta
Para um outro pagar
E assim fica o canalha
As custas de quem trabalha
VIVENDO SEM TRABALHAR.
Não é erro ou negligência
Preguiça, omissão ou falha
Se por falta de emprego
A pessoa não trabalha
O que é desagradável
Errado e abominável
É o indivíduo estar
Nos outros se escorando
Dando trambique, roubando
VIVENDO SEM TRABALHAR.
Não fique um sujeito inútil
Não incorpore a preguiça
Não entregue-se ao desânimo
Não leve uma vida omissa
Não dê chance à malandragem
Não pratique sabotagem
Não queira aos outros sugar
Não torne-se dependente
Não seja um inconsequente
NÃO VIVA SEM TRABALHAR.
Autor: Zé Bezerra
terça-feira, 25 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
TRABALHO E VIDA
O trabalho é valoroso
Dignificando a vida
Apenas o preguiçoso
Não dá importância à lida
Trabalhar faz muito bem
Só quem trabalha é quem tem
Chances de desenvolver
Projetos e ações boas
Por isso muitas pessoas
TRABALHAM PARA VIVER.
Com as tecnologias
E a globalização
Parece, todos os dias
Ser mais a ocupação
Dos que lutam por conquistas
Tornando-se ativistas
Quase não podem parar
Diuturnamente correm
Esses enquanto não morrem
VIVEM PARA TRABALHAR.
Existem trabalhadores
Que progridem trabalhando
São herois batalhadores
Que vão se estruturando
Com garra e com fé em Deus
Fazem bem os planos seus
Desenvolvem com prazer
Sabem administrar
Preservando o bem-estar
TRABALHAM PARA VIVER.
Num sistema dominado
Por força neoliberal
O trabalho é colocado
No bojo do capital
Nessa ideologia
Trabalho é mercadoria
E que poucos querem dar
Valor justo aos salários
Assim muitos operários
VIVEM PARA TRABALHAR.
Afinal muitos valores
Vê-se que o trabalho tem
Que para os trabalhadores
Ele seja um grande bem
Dando oportunidade
Nobreza e dignidade
E todos possam saber
Para melhor optar
NÃO VIVER PRA TRABALHAR
MAS TRABALHAR PRA VIVER.
Autor: Zé Bezerra
Dignificando a vida
Apenas o preguiçoso
Não dá importância à lida
Trabalhar faz muito bem
Só quem trabalha é quem tem
Chances de desenvolver
Projetos e ações boas
Por isso muitas pessoas
TRABALHAM PARA VIVER.
Com as tecnologias
E a globalização
Parece, todos os dias
Ser mais a ocupação
Dos que lutam por conquistas
Tornando-se ativistas
Quase não podem parar
Diuturnamente correm
Esses enquanto não morrem
VIVEM PARA TRABALHAR.
Existem trabalhadores
Que progridem trabalhando
São herois batalhadores
Que vão se estruturando
Com garra e com fé em Deus
Fazem bem os planos seus
Desenvolvem com prazer
Sabem administrar
Preservando o bem-estar
TRABALHAM PARA VIVER.
Num sistema dominado
Por força neoliberal
O trabalho é colocado
No bojo do capital
Nessa ideologia
Trabalho é mercadoria
E que poucos querem dar
Valor justo aos salários
Assim muitos operários
VIVEM PARA TRABALHAR.
Afinal muitos valores
Vê-se que o trabalho tem
Que para os trabalhadores
Ele seja um grande bem
Dando oportunidade
Nobreza e dignidade
E todos possam saber
Para melhor optar
NÃO VIVER PRA TRABALHAR
MAS TRABALHAR PRA VIVER.
Autor: Zé Bezerra
segunda-feira, 17 de maio de 2010
TRABALHAR E SER FELIZ
Seja qual for o lugar
Ou no campo ou na cidade
Deve-se conciliar
Trabalho e felicidade
Para um melhor proveito
Deve o trabalho ser feito
Seguindo essa diretriz
Com força, esperança e fé
O mais importante é
TRABALHAR E SER FELIZ.
Com prazer e autoestima
É muito trabalhar
Tendo o astral lá em cima
Alegria e bem-estar
Assim há mais produção
Esforço, organização
Na luta que Deus bendiz
Quem age não se intimida
Porque dá sentido à vida
TRABALHAR E SER FELIZ.
Trabalhador descontente
Tem uma fraca energia
Lá no seu expediente
Não produz como devia
Seu dia-a-dia é um drama
De qualquer coisa reclama
Se estressa e se maldiz
Ao desânimo fica entregue
Quem é assim não consegue
TRABALHAR E SER FELIZ.
O certo é que se trabalhe
Preservando as amizades
Sem mágoa, sem achincalhe
Criando oportunidades
De produzir com prazer
E na profissão crescer
Seja gari ou juiz
Subalterno ou comandante
Que sempre é gratificante
TRABALHAR E SER FELIZ.
Que cada trabalhador
O seu ofício diário
Desempenhe com amor
Mas lute por bom salário
Reclame e reivindique
Saiba mais, se qualifique
E corte pela raiz
O mal que a preguiça cria
Para poder todo dia
TRABALHAR E SER FELIZ.
Autor: Zé Bezerra
Ou no campo ou na cidade
Deve-se conciliar
Trabalho e felicidade
Para um melhor proveito
Deve o trabalho ser feito
Seguindo essa diretriz
Com força, esperança e fé
O mais importante é
TRABALHAR E SER FELIZ.
Com prazer e autoestima
É muito trabalhar
Tendo o astral lá em cima
Alegria e bem-estar
Assim há mais produção
Esforço, organização
Na luta que Deus bendiz
Quem age não se intimida
Porque dá sentido à vida
TRABALHAR E SER FELIZ.
Trabalhador descontente
Tem uma fraca energia
Lá no seu expediente
Não produz como devia
Seu dia-a-dia é um drama
De qualquer coisa reclama
Se estressa e se maldiz
Ao desânimo fica entregue
Quem é assim não consegue
TRABALHAR E SER FELIZ.
O certo é que se trabalhe
Preservando as amizades
Sem mágoa, sem achincalhe
Criando oportunidades
De produzir com prazer
E na profissão crescer
Seja gari ou juiz
Subalterno ou comandante
Que sempre é gratificante
TRABALHAR E SER FELIZ.
Que cada trabalhador
O seu ofício diário
Desempenhe com amor
Mas lute por bom salário
Reclame e reivindique
Saiba mais, se qualifique
E corte pela raiz
O mal que a preguiça cria
Para poder todo dia
TRABALHAR E SER FELIZ.
Autor: Zé Bezerra
sábado, 15 de maio de 2010
ESPINHOS E ROSAS
Planos errados dão certo
Isso pode acontecer
Um oásis no deserto
É raro mas pode haver
Do escuro nascem brilhos
Pais ruins que geram filhos
Que são pessoas bondosas
Enfim sai gente sincera
De onde ninguém espera
ENTRE ESPINHOS NASCEM ROSAS
Este mundo que Deus fez
É tão bem feito e bonito
Há fartura e escassez
Paz contrapondo o conflito
Sucessos e descaminhos
Há indivíduos bonzinhos
Que se tornam maus fregueses
Por isso que algumas vezes
ENTRE ROSAS NASCEM ESPINHOS.
Entre vales surgem serras
Entre margens surgem pontes
Entre mares estão terras
Entre campinas há montes
Entre noites vem o dia
Entre turistas o guia
Entre versos saem prosas
Entre matas surgem antas
Entre pedras nascem plantas
ENTRE ESPINHOS NASCEM ROSAS.
Entre idosos há crianças
Entre céus há nevoeiros
Entre dores, esperanças
Entre medrosos, guerreiros
Entre provas saem notas
Entre vitórias, derrotas
Entre galhos surgem ninhos
Entre saberes há graus
Entre os bons nascem os maus
ENTRE ROSAS NASCEM ESPINHOS.
Autor: Zé Bezerra
Isso pode acontecer
Um oásis no deserto
É raro mas pode haver
Do escuro nascem brilhos
Pais ruins que geram filhos
Que são pessoas bondosas
Enfim sai gente sincera
De onde ninguém espera
ENTRE ESPINHOS NASCEM ROSAS
Este mundo que Deus fez
É tão bem feito e bonito
Há fartura e escassez
Paz contrapondo o conflito
Sucessos e descaminhos
Há indivíduos bonzinhos
Que se tornam maus fregueses
Por isso que algumas vezes
ENTRE ROSAS NASCEM ESPINHOS.
Entre vales surgem serras
Entre margens surgem pontes
Entre mares estão terras
Entre campinas há montes
Entre noites vem o dia
Entre turistas o guia
Entre versos saem prosas
Entre matas surgem antas
Entre pedras nascem plantas
ENTRE ESPINHOS NASCEM ROSAS.
Entre idosos há crianças
Entre céus há nevoeiros
Entre dores, esperanças
Entre medrosos, guerreiros
Entre provas saem notas
Entre vitórias, derrotas
Entre galhos surgem ninhos
Entre saberes há graus
Entre os bons nascem os maus
ENTRE ROSAS NASCEM ESPINHOS.
Autor: Zé Bezerra
quarta-feira, 12 de maio de 2010
SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
O sertão está muito diferente
Há mudanças ruins e outras boas
O estilo de vida das pessoas
Não é mais como era antigamente
Foi a televisão principalmente
Que chegando à morada do roceiro
Fez um adestramento tão ligeiro
Impôs hábitos dos mais modernizados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
O vaqueiro também está mudado
Pouco aboia tangendo a vacaria
O seu terno de couro hoje em dia
Por não ser mais usado, está mofado
Pilotando uma moto tange o gado
Acelera e buzina o tempo inteiro
Se um bezerro entrar no marmeleiro
Esse aí vai ficar sem seus cuidados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
Os efeitos da tal transformação
Provocados não só pela tevê
Foram tantos que hoje ninguém vê
Um vaqueiro encourado no sertão
Galopando num cavalo alazão
Perseguindo um boi no tabuleiro
Ao transpor socavão, despenhadeiro
Tinha os braços e pernas arranhados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
É difícil corrida de argolinha
Ninguém vê capoeira de algodão
Não há mais as debulhas de feijão
As moagens e casas de farinha
As novenas de maio e ladainha
Um forró de latada no terreiro
Mesmo junto ao curral do fazendeiro
São raríssimos os baios arreados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
Veio a moto pra substituir
O burrico, o jumento e o cavalo
Sertanejo envolvido no embalo
Uma nova cultura quer seguir
Brida e sela deixaram de existir
É difícil encontrar-se um cavaleiro
Porque mesmo que custe mais dinheiro
Os cavalos nas motos são trocados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
Autor: Zé Bezerra
OBS. : Este mote em decassílabo foi composto pelo Dr. Alcimar Antônio de Souza
Há mudanças ruins e outras boas
O estilo de vida das pessoas
Não é mais como era antigamente
Foi a televisão principalmente
Que chegando à morada do roceiro
Fez um adestramento tão ligeiro
Impôs hábitos dos mais modernizados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
O vaqueiro também está mudado
Pouco aboia tangendo a vacaria
O seu terno de couro hoje em dia
Por não ser mais usado, está mofado
Pilotando uma moto tange o gado
Acelera e buzina o tempo inteiro
Se um bezerro entrar no marmeleiro
Esse aí vai ficar sem seus cuidados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
Os efeitos da tal transformação
Provocados não só pela tevê
Foram tantos que hoje ninguém vê
Um vaqueiro encourado no sertão
Galopando num cavalo alazão
Perseguindo um boi no tabuleiro
Ao transpor socavão, despenhadeiro
Tinha os braços e pernas arranhados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
É difícil corrida de argolinha
Ninguém vê capoeira de algodão
Não há mais as debulhas de feijão
As moagens e casas de farinha
As novenas de maio e ladainha
Um forró de latada no terreiro
Mesmo junto ao curral do fazendeiro
São raríssimos os baios arreados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
Veio a moto pra substituir
O burrico, o jumento e o cavalo
Sertanejo envolvido no embalo
Uma nova cultura quer seguir
Brida e sela deixaram de existir
É difícil encontrar-se um cavaleiro
Porque mesmo que custe mais dinheiro
Os cavalos nas motos são trocados
NO SERTÃO DE COSTUMES ALTERADOS
UMA MOTO É CAVALO PRA VAQUEIRO.
Autor: Zé Bezerra
OBS. : Este mote em decassílabo foi composto pelo Dr. Alcimar Antônio de Souza
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