domingo, 30 de dezembro de 2012
O PROPÓSITO DA II FAXINA ECOLÓGICA
Crianças, jovens, adultos
Numa manhã de bom clima
Grande mutirão formaram
Todos com boa autoestima
Para a Faxina Ecológica
De Patu até o Lima.
Tendo o mesmo propósito
Saíram em caminhada
Realizando a faxina
De maneira organizada
Catando o lixo que estava
Sobre as margens da estrada.
Aos poucos toda a sujeira
Dali desaparecia
Muito lixo recolhido
Naquela manhã se via
Onde todos trabalhavam
Em prol da ecologia.
Por carro de som e faixas
A mensagem difundida
Grande lição ecológica
Ia sendo transmitida
Tudo isso em benefício
Da natureza e da vida.
Em certo ponto enfrentando
A jurema, o carrapicho
Essa Faxina Ecológica
Feita como muito capricho
Foi forte exemplo pra quem
Não sabe cuidar do lixo.
Esse gesto praticado
Essa ação especial
Seu objetivo forte
Sua meta principal
Foi levar para as pessoas
Consciência ambiental.
Tomara que o nosso povo
Se torne mais consciente
E o Santuário do Lima
Zele mais daqui pra frente
Não jogando lixo à toa
Agindo educadamente
Sem sujar mais as estradas
Nem ruas e avenidas
Todos amando a limpeza
Assim com toda certeza
A vida e a natureza
Ficam muito agradecidas.
Autor: Zé Bezerra
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
EXPECTATIVA FALSA
O vinte e um de dezembro
Muito aguardado chegou
Trouxe o fim da primavera
E o verão começou
O dia foi, outro veio
E o mundo não acabou.
A profecia dos Maias
De mentira não passou
Só gente tola e sem fé
Nessa farsa acreditou
O planeta está no eixo
E o mundo não acabou.
Foi em vão o prognóstico
O calendário falhou
A falsa expectativa
Pouco tempo circulou
Tudo segue como antes
E o mundo não acabou.
A notícia apocalíptica
Que a mídia divulgou
Aos menos esclarecidos
Logo impressionou
Quem a semente da fé
No seu coração plantou
Não deu atenção a isso
De Deus jamais duvidou
Viu que a conversa fiada
Não passou de uma piada
E o mundo não acabou.
Autor: Zé Bezerra
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
PERFIL DE POETA
Quando surge o arrebol
Antes do raiar do sol
Um cintilante farol
Brilha na imensidão
Igual bolha que borbulha
Reluzindo uma fagulha
Chega o poeta e mergulha
Nas águas da inspiração.
Passando por densas matas
Depara-se com cascatas
Pasma vendo as cataratas
Jogando água quente e fria
Olha as fontes cristalinas
Pelas horas matutinas
Inebriando as campinas
Minadas de poesia.
Das flores sentindo o cheiro
É das musas mensageiro
Sou estilo condoreiro
Exige matérias-primas
Para a obra alcatifada
Aparecer burilada
Sua verve é mergulhada
No manancial das rimas.
Projetando uma aquarela
Pra deixá-la pronta e bela
Transforma-se em sentinela
Dos bosques e dos pomares
Fascina-se com a beleza
Das cenas da natureza
Admirando a grandeza
Dos oceanos e mares.
Quando está na contramão
Segue caminhando em vão
Sofrendo perturbação
Por pesadelos medonhos
Sua caminhada emperra
O seu eu declara guerra
Quando vê cair por terra
O seu castelo de sonhos.
Incansável caminhante
Tem ele um perfil mutante
Às vezes hilariante
Mas perante os aperreios
Desfalece com a cruz
Ao buscar fé em Jesus
Fortalecido conduz
Seu fardo de devaneios.
Autor: Zé Bezerra
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
NATAL CRISTÃO X NATAL PAGÃO
A prática da caridade
E a partilha do pão
Gestos e ações fraternas
De serviço e doação
Pessoas fazendo o bem
Consumismo exagerado
Comilança, curtição
Muitas farras, bebedeiras
Sem confraternização
Gastos com coisas supérfluas
Famílias que se reunem
Contritas em oração
Manifestando ao Senhor
Fé, louvor e gratidão
Felizes e solidárias
Assim é Natal cristão.
Troca de presentes caros
Comprados a prestação
Um papai Noel que exibe
Glamour e muita atração
Só com fins comerciais
Do nascimento de Cristo
Fazer comemoração
Com liturgia solene
Bonita celebração
Cantar hinos a Jesus
Natal com festas profanas
Mostra o aspecto pagão
Requinte e modismo fazem
Descaracterização
Da festa da cristandade
De qualquer povo ou nação
Se Deus um dia descer
Para a terra vai dizer
Que o Natal só deve ser
Autor: Zé Bezerra
E a partilha do pão
Gestos e ações fraternas
De serviço e doação
Pessoas fazendo o bem
Assim é Natal cristão.
Comilança, curtição
Muitas farras, bebedeiras
Sem confraternização
Gastos com coisas supérfluas
Assim é Natal pagão.
Contritas em oração
Manifestando ao Senhor
Fé, louvor e gratidão
Felizes e solidárias
Assim é Natal cristão.
Troca de presentes caros
Comprados a prestação
Um papai Noel que exibe
Glamour e muita atração
Só com fins comerciais
Assim é Natal pagão.
Fazer comemoração
Com liturgia solene
Bonita celebração
Cantar hinos a Jesus
Assim é Natal cristão.
Mostra o aspecto pagão
Requinte e modismo fazem
Descaracterização
Da festa da cristandade
De qualquer povo ou nação
Se Deus um dia descer
Para a terra vai dizer
Que o Natal só deve ser
Literalmente cristão.
Autor: Zé Bezerra
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
TRIBUTO A GONZAGÃO
Neste dia há cem anos veio ao mundo
Em Exu no sertão pernambucano
Luiz Lua Gonzaga, o grande artista
Sanfoneiro afamado e veterano
Um cantor popular bem arretado
Voz de ouro e garganta de piano.
Esse gênio da música nordestina
Da mais pura cultura se reveste
Costumava nas músicas empregar
A comum expressão "cabra da peste"
Retratando a coragem e a bravura
Do caboclo matuto do Nordeste.
Como era na arte talentoso
Sua fama vagou o mundo inteiro
Realçava uma típica indumentária
Muito bem semelhante a do vaqueiro
Gonzagão fez perfeita a trilogia
De poeta, cantor e sanfoneiro.
A sanfona instrumento predileto
Do famoso Luiz, rei do baião
Os seus ritmos descendem do xaxado
Alusivo ao cangaço e Lampião
O baião é inteiramente seu
E o forró é de sua criação.
Gonzagão um artista iluminado
Pelo seu brilhantismo na carreira
O maestro exemplar dos sanfoneiros
Ostentou com paixão essa bandeira
Que o fez expoente da cultura
Popular, nordestina e brasileira.
Autor: Zé Bezerra
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
MISTURA PERIGOSA
Quem bebe e vai dirigir
Começa a ser infrator
A bebida é inimiga
Do veículo automotor
Cada um pense e perceba
Se for dirigir não beba
Que não dá certo essa entrosa
Em nenhuma ocasião
Trabalho de motorista
Requer atenção constante
Quando ele for beber
Fique longe do volante
Quem assim usa a cabeça
Evita que aconteça
Qualquer ação desastrosa
Que cause consternação
Quem está alcoolizado
Em nada deve atuar
Tem que saber que não pode
Dirigir ou pilotar
Se muitos fizessem assim
Diminuiria enfim
A estatística espantosa
De morte em toda a nação
O motorista prudente
Não comete essa loucura
Porque sabe do perigo
Decorrente da mistura
Preserva a vida que tem
Zela a dos outros também
Demonstra atitude honrosa
De conscientização
Autor: Zé Bezerra
Começa a ser infrator
A bebida é inimiga
Do veículo automotor
Cada um pense e perceba
Se for dirigir não beba
Que não dá certo essa entrosa
Em nenhuma ocasião
Bebida com direção
É mistura perigosa.Trabalho de motorista
Requer atenção constante
Quando ele for beber
Fique longe do volante
Quem assim usa a cabeça
Evita que aconteça
Qualquer ação desastrosa
Que cause consternação
Bebida com direção
É mistura perigosa.Quem está alcoolizado
Em nada deve atuar
Tem que saber que não pode
Dirigir ou pilotar
Se muitos fizessem assim
Diminuiria enfim
A estatística espantosa
De morte em toda a nação
Bebida com direção
É mistura perigosa.
O motorista prudente
Não comete essa loucura
Porque sabe do perigo
Decorrente da mistura
Preserva a vida que tem
Zela a dos outros também
Demonstra atitude honrosa
De conscientização
Bebida com direção
É mistura perigosa.Autor: Zé Bezerra
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
UMA TRAJETÓRIA ESTUDANTIL...
IRAN desde os seus dias infantis
Aos estudos é muito dedicado
Frequentando a escola com prazer
Sempre estando atento e motivado
E bem antes dos sete de idade
Encontrava-se alfabetizado.
Nos ensinos fundamental e médio
Foi brilhante ali sua passagem
De gestão escolar ganhou comenda
Em reconhecimento e homenagem
Por ser um estudante nota dez
Em conduta e em aprendizagem.
Concluindo essa fase de estudos
Ingressava na universidade
Passa a ser um bolsista numa escola
Dividindo a responsabilidade
Estudando e ensinando matemática
Isso tudo com muita habilidade.
Graduado, estuda pra concursos
Logo cedo em um é aprovado
Muito jovem ingressa nas fileiras
Dos servidores públicos do Estado
Exercendo a função de ASG
Numa escola onde havia estudado.
Preparando-se para mais concursos
Submete-se a outros na sequência
E mais tarde, em mais dois é aprovado
Pelo mérito de sua inteligência
Para o Judiciário do Estado
E INSS, a Previdência.
Obtém boa classificação
Outra expectativa inicia
Convocado é pela Previdência
Larga a escola e se manda todo dia
Vai vivenciar nova experiência
Trabalhar na cidade Alexandria.
Ele ali passa logo a defrontar-se
Com trabalho corrido e sufocante
Tinha que acordar-se muito cedo
Já que essa cidade era distante
E a tarefa de atender ao público
Era muito exaustiva e estressante.
Mas em menos de um ano libertou-se
Quando foi pra Justiça convocado
Para o cargo de técnico judiciário
Ao fórum da comarca encaminhado
Marcelino Vieira era a cidade
Também no alto oeste do Estado.
Gerencia o seu tempo e pode ver
Que não deve parar de estudar
E na sede da UERN em Mossoró
Uma “pós” já começa a pleitear
É na computação e informática
Que especialista quer ficar.
Esse curso durava mais de um ano
Sendo presencial até o fim
Nos finais de semana eram as aulas
Era mais oportuno sendo assim
Enfrentando batalha nos estudos
Para ele não tinha tempo ruim.
Sexta à noite e o sábado em Mossoró
Estudava essa pós-graduação
Após todo o cansaço da semana
Seguiu firme até a conclusão
Mas o seu grande sonho ainda estava
Bem distante da realização.
Perseguindo esse sonho foi avante
Com coragem e determinação
O empenho e a força de vontade
Reforçaram a sua decisão
Para cursar Direito e definir
O futuro da sua profissão.
Essa marca da obstinação
Deu impulso à sua caminhada
Mais vigor para o grande desafio
Impelindo as passadas na estrada
Numa marcha constante até chegar
Ao alcance da meta desejada.
A tarefa foi desafiadora
A palavra de ordem era ousadia
Ter desânimo estava proibido
Descomprometimento não havia
Em quem muito aspirava conseguir
Graduar-se em advocacia.
Com um vestibular sem ter sucesso
Não o fez abrir mão da persistência
Ao tentar novamente passa em dois
Um em Sousa e UERN na sequência
Não deseja optar por Mossoró
À UFCG dá preferência.
Trabalhando em dois expedientes
De segunda até a sexta-feira
À tardinha seguindo para Sousa
No momento, a distância era a barreira
Para quem a batalha iniciava
Indo lá de Marcelino Vieira.
Transferiu-se enfim pra Pau dos Ferros
Isso era o que ele mais queria
Que a viagem ficava mais direta
Para ir até Sousa todo dia
Com mais outros colegas numa van
Cem quilômetros cortando a rodovia.
Vinte e duas e trinta regressava
Para a perseverança dando espaço
Após um longo dia de trabalho
E assistir cinco aulas passo a passo
Só chegava em casa a meia noite
Abatido de sono e cansaço.
Cinco anos e meio nesse ritmo
Pra chegar ao final da trajetória
Deus lhe deu força e luz pra construir
Esse ímpar capítulo em sua história
E agora está gratificado
Pela grande conquista da vitória.
Foi a meta alcançada com sucesso
Pelas bênçãos e graças do Senhor
Manifesta-se a Deus com alegria
O agradecimento e o louvor
A brilhante carreira nos estudos
É incomensurável seu valor
Por tornar esse jovem destemido
Das batalhas da vida um vencedor.
Autor: Zé Bezerra
domingo, 2 de dezembro de 2012
SERÁ QUE VÃO PRA CADEIA ?
Depois de tantos processos
Por crimes de corrupção
O Supremo Tribunal
Ao fazer a apuração
Determinou as sentenças
Para os réus do Mensalão.
Entre os quarenta indivíduos
Que estavam sendo acusados
Havia ali ex-ministros
Bancários, ex-deputados
Pelo menos vinte e cinco
Desses foram condenados.
O STF numa
Atitude positiva
Condena esses infratores
Por corrupção passiva
Por formação de quadrilha
E corrupção ativa.
Por crime de peculato
E por gestão fraudulenta
Por lavagem de dinheiro
Onde mais o roubo aumenta
E evasão de divisas
Mais outro que se acrescenta.
Foram quase quatro meses
Pra julgar o Mensalão
Conforme o tipo do crime
Foi feita a condenação
Citando os anos e meses
Pra o réu cumprir na prisão.
Depois de todo o desfecho
Do Supremo Tribunal
Isso pode se tornar
Vergonha nacional
Se for da Câmara e Senado
O veredicto final.
Para as leis deste Brasil
Olha-se com cara feia
Porque se um pobre rouba
Logo é preso e leva peia
Mas ladrões do Mensalão
De gravata, terno e meia
Duvida-se que algum fique
Quinze dias na cadeia.
Autor: Zé Bezerra
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