terça-feira, 31 de março de 2015

A MAIS BELA PAISAGEM











Neste tempo de inverno nosso clima
Passa pelos efeitos de mudança
A floresta da cor da esperança
Veste a serra imponente lá do Lima
Olhar seu panorama bem de cima
Com beleza sem ter comparação
O maior privilégio da visão
É do alto mirar o sol nascer
Suba a serra do Lima para ver
A mais bela paisagem do sertão.

Suba e sinta do ar sua leveza
Veja a neve beijando os coqueirais
Entre no Santuário e sinta paz
Saiba o quanto ele é rico de beleza
Admire ao redor, na natureza
As amostras do autor da criação
Os lajedos e a vegetação
Água limpa na bica a escorrer
Suba a serra do Lima para ver
A mais bela paisagem do sertão.

Lá no alto por mais de um mirante
Vê-se morros, montanhas, campos, matas
Rios, lagos, açudes e cascatas
E um pináculo isolado bem distante
Mais de uma imagem exuberante
Que Deus fez sem em nada por a mão
É de fato um conjunto de atração
Quem contempla jamais vai esquecer
Suba a serra do Lima para ver
A mais bela paisagem do sertão.

Autor: Zé Bezerra

segunda-feira, 30 de março de 2015

MATAR A MORTE

Jesus, o Filho de Deus
Veio com grande missão
De conceder salvação
Pra levitas e judeus
Samaritanos, hebreus
As nações do oriente
Os povos do ocidente
Quem nele acreditar
Cristo morreu pra matar 
A morte que mata a gente.

Pelo Pai foi enviado
Em decisão soberana
Fez-se criatura humana
Num tempo determinado
Veio livrar do pecado
Aquele que nele é crente
Mas dá o perdão somente
A quem também perdoar
Cristo morreu pra matar
A morte que mata a gente.

O projeto de Jesus
Incomodou mais de um rei
Os magistrados da lei
Invejavam sua luz
Deram sentença de cruz
Agindo covardemente
Condenaram um inocente
Mandando crucificar
Cristo morreu pra matar
A morte que mata a gente.

Prodígios Ele operou
Com ensinamento forte
Morreu mas venceu a morte
Reviveu, ressuscitou
No evangelho afirmou
Que quer cada ser vivente
Tendo vida plenamente
Querendo a todos salvar
Cristo morreu pra matar
A morte que mata a gente.

Autor: Zé Bezerra

quarta-feira, 18 de março de 2015

AS VOZES DAS RUAS














Bem significativas
Foram as manifestações
Via-se as multidões
Naquele histórico dia
No Nordeste, Sul e Norte
Dando um exemplo forte
De viva democracia.

Manifestações pacíficas
Demonstração de civismo
Dessa vez sem vandalismo
As passeatas gigantes
As avenidas lotaram
E pelo visto pisaram
Nos calos dos governantes.

Manifestações pediam
Impeachment da Presidente
Em toda aquela gente
Havia indignação
Contra muita coisa ruim
Clamaram pra ver o fim
Da praga da corrupção.

Protestaram contra a crise
E a alta da inflação
Propinas do Petrolão
E as demais falcatruas
Se a Dilma não cair
Ela agora tem que agir
Ouvindo as vozes das ruas.

Com essa ação democrática
Brasília em alerta está
Lembrou-se as "Diretas Já"
E o recado bem dado
A quem está no poder
É que o povo não quer ver
O país mal governado.

Autor: Zé Bezerra


sábado, 14 de março de 2015

O BRASIL EM MAUS LENÇOIS








Somos todos habitantes
Deste Brasil, pátria amada
Onda há muita coisa boa
Mas tem tanta coisa errada
A nação verde-amarela
Padece de uma mazela
Difícil de ser curada.

Ela está contaminada
Do vírus da corrupção
No dinheiro público há tantos
Sujeitos passando a mão
É essa máfia crescendo
E o brasileiro sofrendo
Aperto e decepção.

No tempo do mensalão
Havia muito boato
Com as investigações
Ficou constatado o fato
Mas tudo já é passado
O foco atualizado
Na mídia, é a “Lava Jato.”

Ladrão no anonimato
Esse só rouba besteira
Mas os grandões graduados
São craques na roubalheira
Com milhões que estão  roubando
Essa gang vai deixando
O Brasil na quebradeira.

A capital brasileira
De arquiteturas bacanas
Sede do poder central
Das decisões soberanas
Pelo que lá tem havido
Recebeu o apelido
“Capital das ratazanas.”

Ali todas as semanas
Já virou uma rotina
Reúne-se em gabinetes
Gente poderosa e fina
Com empresário e doleiro
Político lava dinheiro
Depois divide a propina.

O país fica em ruína
A realidade é esta
O governo aumenta impostos
A inflação desembesta
Com essa peste de rato
O povo é quem paga o pato
E os gabirus fazem a festa.

Uma situação desta
Ao povo não satisfaz
O preço dos combustíveis
Tem aumentado demais
Esses são maus resultados
Dos ladrões engravatados
Que afundaram a Petrobrás.

Ladroeira tem demais
As denúncias vão além
A delação premiada
Essa é feita por quem
É ruim da mesma igualha
Mas mostra os rabos de palha
Que os outros safados têm.

Com os problemas que tem
O Brasil caminha mal
Além dessa crise crônica
De vergonha e de moral
A crise da economia
Sobe o dólar todo dia
Enfraquecendo o real.

O Congresso Nacional
Está meio atribulado
Com presidente da Câmara
E presidente do Senado
Atuando na surdina
Nos esquemas de propina
Cada qual mais enrolado.

É o país mergulhado
Numa onda de fracasso
Quando a Presidente fala
O povo faz panelaço
Pedindo o impeachement dela
É tanto som de panela
Que estremece o espaço.

Como o povo tem espaço
Para manifestação
Grita nas ruas mostrando
Sua indignação
Contra todos os escândalos
Contra a corja de ladrão
De gravata no gogó
Bem dizia a minha avó
Ah inferno pra ter cão!


Autor: Zé Bezerra

domingo, 1 de março de 2015

PERSONALIDADE FIRME




















Um bom nível da nossa consciência
E clareza maior no pensamento
Mais visão e melhor discernimento
Os efeitos da boa inteligência
A moral e a voz da experiência
Vão mostrando o caminho da verdade
O convívio com a comunidade
É característica positiva
Mas o mais importante é que se viva
Com firmeza de personalidade.

Com personalidade equilibrada
Não se tem atitude de recruta
Nem instabilidade na conduta
Para a ética não ser questionada
A pessoa não fica alienada
É marcante a sua austeridade
Dá descarte à  mediocridade
Não adere ao suborno nem conspira
Repreende a calúnia e a mentira
Com firmeza de personalidade.

Todo aquele que tem convicção
Para ser responsável e ser honesto
Manifesta com ira o seu protesto
Contra toda e qualquer corrupção
Vive cheio de indignação
Pelos males que há na sociedade
Denuncia injustiça e crueldade
Os abusos, a exclusão medonha
Dos políticos, a falta de vergonha
Com firmeza de personalidade.

Autor: Zé Bezerra