Tempo é máquina que não pára
E não se gasta uma peça
Até nos causa impressão
Que o tempo passa depressa
E nisso um ano termina
Enquanto outro começa.
Nessa marcha ininterrupta
A máquina do tempo vai
E no seu processamento
Algo sobe, algo cai
Em mais um ano que chega
E outro ano que sai.
O ano dois mil e oito
Ao final está chegando
São poucos dias que restam
As horas vão se passando
E o ano dois mil e nove
Em breve está começando.
Dois mil e nove chegando
Dois mil e oito partindo
Um que está se acabando
E o outro que está surgindo
Se o velho não volta mais
O novo seja bem-vindo.
Do ano que passa ficam
Algumas recordações
Seja de horas difíceis
Seja de momentos bons
O disco da mente arquiva
Todas essas gravações.
Um ano morre, outro nasce
É assim que tem que ser
Mas a vida continua
Com sofrimento e prazer
Apesar de tudo isso
O bom da vida é viver.
Assim que dois mil e oito
Apagar os seus faróis
Dois mil e nove acende
Suas luzes logo após
Que este novo ano seja
Bem feliz pra todos nós!
Autor: Zé Bezerra
domingo, 28 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
VIVA UM NATAL DIFERENTE
Ouça o repicar do sino
Munido de amor esteja
Vá orar em sua igreja
Agradecendo ao Divino
Se torne um missionário
Servidor e solidário
Dando um passo firme a frente
Na estrada de Jesus
Num tempo de graça e luz
Viva um Natal diferente.
Espiritualidade
Cada um deve buscar
Amar mais, acreditar
Na força da cristandade
Sendo assim não desanime
Sinta que Deus é sublime
Poderoso, onipresente
Não excluindo ninguém
Siga Ele, faça o bem
Viva um Natal diferente.
Viva bem este Natal
Com outro ponto de vista
Sem a febre consumista
Do Natal comercial
Assuma um novo papel
Boicote o Papai Noel
E a troca de presente
Saia um pouco do moderno
Com espírito mais fraterno
Viva um Natal diferente.
No Natal, Deus vem a nós
Com amor universal
Nós também neste Natal
Ouçamos de Deus a voz
Com mensagens soberanas
E nas fraquezas humanas
Que a fé nos represente
E o amor possa crescer
Para cada um viver
Um Natal mais diferente.
Autor: José Bezerra
Munido de amor esteja
Vá orar em sua igreja
Agradecendo ao Divino
Se torne um missionário
Servidor e solidário
Dando um passo firme a frente
Na estrada de Jesus
Num tempo de graça e luz
Viva um Natal diferente.
Espiritualidade
Cada um deve buscar
Amar mais, acreditar
Na força da cristandade
Sendo assim não desanime
Sinta que Deus é sublime
Poderoso, onipresente
Não excluindo ninguém
Siga Ele, faça o bem
Viva um Natal diferente.
Viva bem este Natal
Com outro ponto de vista
Sem a febre consumista
Do Natal comercial
Assuma um novo papel
Boicote o Papai Noel
E a troca de presente
Saia um pouco do moderno
Com espírito mais fraterno
Viva um Natal diferente.
No Natal, Deus vem a nós
Com amor universal
Nós também neste Natal
Ouçamos de Deus a voz
Com mensagens soberanas
E nas fraquezas humanas
Que a fé nos represente
E o amor possa crescer
Para cada um viver
Um Natal mais diferente.
Autor: José Bezerra
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
É ESSE O SERTÃO CABOCO
Sertão do agricultor
Do vaqueiro aboiador
Do cavalo corredor
Do broque feito no toco
Dos mutirões no plantio
Das vazantes no baixio
Das enxurradas no rio
É esse o sertão caboco.
Sertão do touro valente
Do galo que acorda a gente
Do jegue quase dormente
E do gato dorminhoco
Da rabeca e berimbau
Do cambito e do jirau
Da cuia e colher-de-pau
É esse o sertão caboco.
Sertão da lua mais clara
Da cerca de arame e vara
Dos garranchos da coivara
E da arranca de toco
Mosquito e formiga preta
Caçuá e ancoreta
Da pimenta malagueta
É esse o sertão caboco.
Sertão de anu e xexéu
De mãe da lua e tetéu
Marimbondo de chapéu
E de caboré de oco
Da galinha carijó
Do carão, do curió
Da marreca e do socó
É esse o sertão caboco.
Sertão da abelha cupira
Da jati e jandaíra
Moça branca que se tira
De dentro de um pau oco
De enxuí e enxu
Arapuá e uruçu
Mangangá e capuxu
É esse o sertão caboco.
Sertão do show forrozeiro
Com sanfona e com pandeiro
Trianguista e zabumbeiro
De embolador de coco
De poeta inteligente
Que canta encantando a gente
Com verso, rima e repente
É esse o sertão caboco.
Autor: Zé Bezerra
Do vaqueiro aboiador
Do cavalo corredor
Do broque feito no toco
Dos mutirões no plantio
Das vazantes no baixio
Das enxurradas no rio
É esse o sertão caboco.
Sertão do touro valente
Do galo que acorda a gente
Do jegue quase dormente
E do gato dorminhoco
Da rabeca e berimbau
Do cambito e do jirau
Da cuia e colher-de-pau
É esse o sertão caboco.
Sertão da lua mais clara
Da cerca de arame e vara
Dos garranchos da coivara
E da arranca de toco
Mosquito e formiga preta
Caçuá e ancoreta
Da pimenta malagueta
É esse o sertão caboco.
Sertão de anu e xexéu
De mãe da lua e tetéu
Marimbondo de chapéu
E de caboré de oco
Da galinha carijó
Do carão, do curió
Da marreca e do socó
É esse o sertão caboco.
Sertão da abelha cupira
Da jati e jandaíra
Moça branca que se tira
De dentro de um pau oco
De enxuí e enxu
Arapuá e uruçu
Mangangá e capuxu
É esse o sertão caboco.
Sertão do show forrozeiro
Com sanfona e com pandeiro
Trianguista e zabumbeiro
De embolador de coco
De poeta inteligente
Que canta encantando a gente
Com verso, rima e repente
É esse o sertão caboco.
Autor: Zé Bezerra
domingo, 21 de dezembro de 2008
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO
Inesquecível sertão
Terra dos meus ancestrais
Dos meus avós, dos meus pais
Todos do mesmo rincão
Tenho a recordação
Daquele tempo passado
Que tirava no roçado
As moitas de mororó
Caçava, armando quixó
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Ali o povo vivia
Com muita simplicidade
Sem requinte e vaidade
Sem modismo e fantasia
Cada família queria
Ver cada filho educado
O povo era acostumado
A servir e respeitar
Dava gosto se morar
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Sertão caboclo da luta
Do camponês destemido
Que mesmo sendo esquecido
Faz valer sua conduta
E da cabocla matuta
Que faz serviço pesado
Limpa mato, tange gado
Ceva capão e suíno
Todo ano tem menino
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Essa gente nordestina
Tem cultura e tradição
É bom se ver no sertão
Toda festança junina
No toque da concertina
O forró é animado
No pavilhão enfeitado
Ali perto da floresta
É meio mundo de festa
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Sertão fértil, terra boa
Que tem raposa e gambá
Xexéu, concriz, sabiá
Garça e pato na lagoa
Orelha de pau e broa
Fígado de porco torrado
Milho assado e cozinhado
Galinha que cacareja
Bode que berra e bodeja
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Autor: Zé Bezerra
Terra dos meus ancestrais
Dos meus avós, dos meus pais
Todos do mesmo rincão
Tenho a recordação
Daquele tempo passado
Que tirava no roçado
As moitas de mororó
Caçava, armando quixó
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Ali o povo vivia
Com muita simplicidade
Sem requinte e vaidade
Sem modismo e fantasia
Cada família queria
Ver cada filho educado
O povo era acostumado
A servir e respeitar
Dava gosto se morar
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Sertão caboclo da luta
Do camponês destemido
Que mesmo sendo esquecido
Faz valer sua conduta
E da cabocla matuta
Que faz serviço pesado
Limpa mato, tange gado
Ceva capão e suíno
Todo ano tem menino
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Essa gente nordestina
Tem cultura e tradição
É bom se ver no sertão
Toda festança junina
No toque da concertina
O forró é animado
No pavilhão enfeitado
Ali perto da floresta
É meio mundo de festa
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Sertão fértil, terra boa
Que tem raposa e gambá
Xexéu, concriz, sabiá
Garça e pato na lagoa
Orelha de pau e broa
Fígado de porco torrado
Milho assado e cozinhado
Galinha que cacareja
Bode que berra e bodeja
NO SERTÃO QUE FUI CRIADO.
Autor: Zé Bezerra
sábado, 20 de dezembro de 2008
LÁ NO SERTÃO É ASSIM
O caboclo sertanejo
Convive em seu lugarejo
Do campo entende o manejo
Sabe encarar tempo ruim
Trabalhando no pesado
Cortando ração pra gado
O seu palco é o roçado
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
Esse homem de mão grossa
Sai cedo de sua choça
Para cultivar a roça
E a vazante de capim
Planta cana e bananeira
Dá duro a semana inteira
No domingo vai pra feira
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
Seu cardápio tem mistura
De feijão com rapadura
Às vezes é fava pura
E espécie de gergelim
Traíra assada e preá
Carne de peba ou jabá
Toucinho com macunzá
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
A cabocla nordestina
Passeia pela campina
Não gosta de ser granfina
Nunca usa trancelim
Desde os tempos infantis
Ela só quer ser feliz
E com muito orgulho diz
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
Autor: Zé Bezerra
Convive em seu lugarejo
Do campo entende o manejo
Sabe encarar tempo ruim
Trabalhando no pesado
Cortando ração pra gado
O seu palco é o roçado
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
Esse homem de mão grossa
Sai cedo de sua choça
Para cultivar a roça
E a vazante de capim
Planta cana e bananeira
Dá duro a semana inteira
No domingo vai pra feira
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
Seu cardápio tem mistura
De feijão com rapadura
Às vezes é fava pura
E espécie de gergelim
Traíra assada e preá
Carne de peba ou jabá
Toucinho com macunzá
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
A cabocla nordestina
Passeia pela campina
Não gosta de ser granfina
Nunca usa trancelim
Desde os tempos infantis
Ela só quer ser feliz
E com muito orgulho diz
LÁ NO SERTÃO É ASSIM.
Autor: Zé Bezerra
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
QUANDO CHOVE NO SERTÃO
Quando começa a chover
Neste sertão nordestino
Desde o idoso ao menino
Todos vibram com prazer
Começando a perceber
No clima a transformação
Vê-se a vegetação
Recebendo um novo terno
É início de inverno
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
Canta alegre a passarada
Na copa do arvoredo
Sertanejo acorda cedo
Ainda de madrugada
Ao ver a terra molhada
Tem grande motivação
Planta a semente no chão
Alegre não se maldiz
Só porque fica feliz
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
A paisagem se renova
No começo das chuvadas
As primeiras enxurradas
Vão trazendo a água nova
Onde o peixe desova
Fazendo a procriação
Vaqueiro veste o gibão
Tange o gado dando grito
Seu aboio é mais bonito
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
O inverno a todos faz
O mais importante bem
Em oito dias já tem
Pasto para os animais
Carro pipa não traz mais
Água ruim de cacimbão
No baixio e chapadão
De repente o mato cresce
A seca desaparece
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
O camponês pra valer
Na terra pronta semeia
Já tendo a cisterna cheia
Com a água de beber
Em pouco tempo vai ter
Que fechar a plantação
De arroz, milho e feijão
Fava e outros cereais
Só algodão não dá mais
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
Quando canta o sabiá
Nambu grita em toda altura
Voa alto a tanajura
Do oco sai um gambá
A minhoca, o embuá
E a gia no cacimbão
O peba escavaca o chão
A rã coaxa no pote
Saltam bodes no serrote
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
Por Zé Bezerra
Neste sertão nordestino
Desde o idoso ao menino
Todos vibram com prazer
Começando a perceber
No clima a transformação
Vê-se a vegetação
Recebendo um novo terno
É início de inverno
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
Canta alegre a passarada
Na copa do arvoredo
Sertanejo acorda cedo
Ainda de madrugada
Ao ver a terra molhada
Tem grande motivação
Planta a semente no chão
Alegre não se maldiz
Só porque fica feliz
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
A paisagem se renova
No começo das chuvadas
As primeiras enxurradas
Vão trazendo a água nova
Onde o peixe desova
Fazendo a procriação
Vaqueiro veste o gibão
Tange o gado dando grito
Seu aboio é mais bonito
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
O inverno a todos faz
O mais importante bem
Em oito dias já tem
Pasto para os animais
Carro pipa não traz mais
Água ruim de cacimbão
No baixio e chapadão
De repente o mato cresce
A seca desaparece
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
O camponês pra valer
Na terra pronta semeia
Já tendo a cisterna cheia
Com a água de beber
Em pouco tempo vai ter
Que fechar a plantação
De arroz, milho e feijão
Fava e outros cereais
Só algodão não dá mais
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
Quando canta o sabiá
Nambu grita em toda altura
Voa alto a tanajura
Do oco sai um gambá
A minhoca, o embuá
E a gia no cacimbão
O peba escavaca o chão
A rã coaxa no pote
Saltam bodes no serrote
QUANDO CHOVE NO SERTÃO.
Por Zé Bezerra
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Sertão, berço inesquecível
Qualquer um nordestino como eu
Que se inspira e compõe verso rimado
Valoriza o lugar onde nasceu
Não esquece o sertão que foi criado.
Pode ser que ele faça a façanha
De migrar para outra região
Ir pra China, Coréia ou Alemanha
Mas não vai esquecer do seu sertão.
Mesmo aquele que deixa a sua terra
E lá fora sacia o seu desejo
Sempre lembra do velho pé de serra
Sente orgulho de ser um sertanejo.
Certo dia ouvi um meu amigo
Dizer que vai voltar da capital
Que ao nascer, enterrou o seu umbigo
No sertão, na porteira de um curral.
Quem é bem consciente reconhece
Do sertão, os problemas do momento
Mas o bom sertanejo não esquece
O seu berço feliz de nascimento.
Autor: Zé Bezerra
Que se inspira e compõe verso rimado
Valoriza o lugar onde nasceu
Não esquece o sertão que foi criado.
Pode ser que ele faça a façanha
De migrar para outra região
Ir pra China, Coréia ou Alemanha
Mas não vai esquecer do seu sertão.
Mesmo aquele que deixa a sua terra
E lá fora sacia o seu desejo
Sempre lembra do velho pé de serra
Sente orgulho de ser um sertanejo.
Certo dia ouvi um meu amigo
Dizer que vai voltar da capital
Que ao nascer, enterrou o seu umbigo
No sertão, na porteira de um curral.
Quem é bem consciente reconhece
Do sertão, os problemas do momento
Mas o bom sertanejo não esquece
O seu berço feliz de nascimento.
Autor: Zé Bezerra
domingo, 7 de dezembro de 2008
Rima e Repente no Sertão Caboclo
O sertão que engrandece
Do vate a inspiração
Todo poeta enaltece
As belezas do sertão.
O caboclo do Nordeste
Da alma expressa o desejo
De ser um "cabra da peste"
Nordestino e sertanejo.
O sertão do boiadeiro
Do vaqueiro aboiador
Do poeta violeiro
Repentista cantador.
Caboclo cheira rapé
Galopa e bebe aguardente
Pra mostrar que o sertão é
Fonte de rima e repente!
Autor: Zé Bezerra
Do vate a inspiração
Todo poeta enaltece
As belezas do sertão.
O caboclo do Nordeste
Da alma expressa o desejo
De ser um "cabra da peste"
Nordestino e sertanejo.
O sertão do boiadeiro
Do vaqueiro aboiador
Do poeta violeiro
Repentista cantador.
Caboclo cheira rapé
Galopa e bebe aguardente
Pra mostrar que o sertão é
Fonte de rima e repente!
Autor: Zé Bezerra
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