quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ELEIÇÃO TIPO GARRAFADA




Eleições dois mil e dez
Pense numa misturada
Por dezenas de partidos
Há coligação formada
Dando para comparar
A uma baita garrafada.

Na garrafada se tem
Ameixa, quina, aroeira
Abacateiro, alfazema
A casca da quixabeira
Jucá, babosa e arruda
E raíz de catingueira.

Gengibre, hortelã miúdo
Jatobá e cabacinha
Alho, macela e confrei
Mel poejo e batatinha
Malva e cachaça alemã
São ótimos para mezinha.

Como mistura-se arnica
Com raíz de muçambê
Agora estão misturados
DEM, PR e PTB
PSC, PPS
PMDB, PT.

A maioria dos Pês
Vai assim se misturando
Igual numa garrafada
Um cheiro azedo soltando
E no panelão político
O caldo vai engrossando.

Quem era do outro lado
Veio pro lado de cá
Quem era de cá mudou
Foi para o lado de lá
Tem tanto eleitor perdido
Não sabe o lado que está.

Muitos dos nossos políticos
Saltam como trapezistas
Não têm ideologia
Por isso são casuistas
Devia o povo cassar
Esses fisiologistas.

Desculpe a democracia
Mas a mistura é pesada
Já virou um bafafá
Muitos não entendem nada
É bagunça democrata
Quem em vez de curar, mata
Quem tomar a garrafada.


Autor: Zé Bezerra

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VOTANDO COM LIBERDADE




O papel do eleitor
É nobre e superior
Por ter oportunidade
De pelo voto escolher
Isso ele deve fazer
VOTANDO COM LIBERDADE.

Todo eleitor deveria
Honrar a democracia
Com responsabilidade
Toda vez tendo o prazer
De cumprir o seu dever
VOTANDO COM LIBERDADE.

Sendo mais esclarecido
Não seria conduzido
Teria autoridade
Para a participação
E poder de decisão
VOTANDO COM LIBERDADE.

Eleitor independente
Vota livre e consciente
Zela a sua integridade
É do respeito um devoto
Não vende, nem troca o voto
VOTANDO COM LIBERDADE.


Se cada eleitor pensasse
Avaliasse e votasse
Com ética e capacidade
Sem ter alienação
Dava um basta à corrupção
VOTANDO COM LIBERDADE.


Eleitor politizado
Por ninguém é manobrado
Com sua autenticidade
E seus jugamentos críticos
Escanteia os maus políticos
VOTANDO COM LIBERDADE.


Autor:
Zé Bezerra

sábado, 18 de setembro de 2010

COMPRAR VOTO É CRIME



É comércio ilegal, abominável
Um abuso para a democracia
Isso é mais que absurdo hoje em dia
É um ato insano, imperdoável
Desleal, descabido, deplorável
Faz vergonha, isso ainda acontecer
Essa clandestinagem era pra ser
Excluída dos meios sociais
COMPRAR VOTO É UM CRIME QUE SÓ FAZ
LEVAR MUITOS CORRUPTOS AO PODER.

É corrupto e safado o candidato
Que se presta a fazer o tal negócio
Desse crime o eleitor é sócio
Corrompendo-se ao praticar o ato
Passa a ser vulnerável e barato
Porque a consciência quis vender
Ajudando a uma máfia promover
Indivíduos ladrões e imorais
COMPRAR VOTO É UM CRIME QUE SÓ FAZ
LEVAR MUITOS CORRUPTOS AO PODER.

Todo ano em campanha de eleição
Essa prática abusiva é repetida
Candidato de forma descabida
Compra voto até a prestação
Isso aí é a pré- corrupção
Que bem articulada vai crescer
E se o salafrário se eleger
Vê-se a roubalheira aumentar mais
COMPRAR VOTO É UM CRIME QUE SÓ FAZ
LEVAR MUITOS POLÍTICOS AO PODER.

Candidato sem ética e sem moral
Sai atrás de eleitor que o voto vende
Esse é ignorante e não entende
Que se trata de crime eleitoral
O que vende, o que compra, é tudo igual
Ambos fazem o pior acontecer
Punição é difícil de haver
É por isso que os casos são banais
COMPRAR VOTO É UM CRIME QUE SÓ FAZ
LEVAR MUITOS CORRUPTOS AO PODER.

Eleitor seja esperto e mais prudente
Não dê chance a político trapaceiro
Que insiste em oferecer dinheiro
Corrompendo intencionalmente
Veja como afastar-se dessa gente
Não permita o delito ocorrer
Se você evitar se corromper
Os larápios não se elegem mais
COMPRAR VOTO É UM CRIME QUE SÓ FAZ
LEVAR MUITOS CORRUPTOS AO PODER.

Autor: Zé Bezerra
OBS: Este mote é da autoria do Sr. Antônio Abel Brasil, residente no Sítio Várzea do Barro - Umarizal/RN.

sábado, 11 de setembro de 2010

A BÍBLIA E O CELULAR




As pessoas seriam mais felizes
Haveria mais paz em cada lar
Nossa sociedade era mais justa
Muita gente sabia perdoar
Isso se cada um usasse a bíblia
Da maneira que usa o celular.

Se na bolsa ela fosse conduzida
Com frequência ela fosse consultada
E na hora que fosse esquecida
Fosse de imediato procurada
Com certeza era assim que se teria
Uma vida bem menos estressada.

Se a bíblia chegasse a ser um dia
Algo indispensável ao viver
Sendo usada por todas as pessoas
Para o coração abastecer
Era assim que a fé e o amor
Nenhum dia paravam de crescer.

Comparando-se a bíblia ao celular
Ela nunca está sem ter sinal
Não precisa de ser recarregada
Possuindo abrangência universal
Que na operadora de Jesus
Sempre tem promoção especial.

Celular está popularizado
Desde os aristocratas aos plebeus
Já a Bíblia tem uso mais restrito
Poucos gostam de ler os livros seus
Mas seu chip tem marca garantida
Em que toda chamada é atendida
Nela está a palavra que dá vida
E a palavra de vida vem de Deus.

Autor: Zé Bezerra

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

POR QUE SEMPRE OS MESMOS?

Convém discutir alguns
Pontos questionadores
Por que de forma fiel
Escolhem os eleitores
Sempre os mesmos deputados
E os mesmos senadores?

Será mesmo espontâneo
Esse jeito de escolher
Votando num mesmo "cara"
Para se reeleger
Depois ficar exercendo
O mandato até morrer?

Realmente há motivos
Para levantar questões
Será que esses políticos
São mesmo assim tão bons
Que merecem ser eleitos
Em todas as eleições?

Será o medo do novo?
Será alienação?
Será falta de bom senso?
Será acomodação?
Será gostar da mesmice?
Será tudo isso ou não?

A democracia exige
Ideal de liberdade
Posturas inovadoras
Serviço à comunidade
Velhas raposas políticas
O que têm de novidade?

Por que dar vez a antigos
E rejeitar os novatos?
Por que tanto repetir
Votando em candidatos
Que já são quase caducos
Com dez ou doze mandatos?

Por que Sérgio, o magnata
Chega agora sorridente
Depois de outra jornada
De quatro anos ausente
Oito anos de mandato
Vem receber novamente?

Por que em dez eleições
O doutor Miguel Conrado
Que não pertence às famílias
Oligarcas do Estado
Tenta mas nunca consegue
Eleger-se deputado?

Se o voto é uma escolha
Dá chance para mudar
Optar por outros nomes
A política renovar
Por que nos mesmos caciques
O povão tem que votar?

Fácil é ser a mesma coisa
Difícil é ser diferente
Continua sendo raro
Voto livre e consciente
Esse feijão com arroz
Desses políticos da gente
Engolido tantas vezes
Não há estômago que aguente.

Autor: Zé Bezerra