segunda-feira, 29 de junho de 2020

UM OUTRO TEMPO VIRÁ
















Estamos vivendo um tempo
Bem atípico à nossa frente
Tudo mudou de repente
Sem nem o povo entender
Porque isso acontecia
Mudou da noite pro dia
Nosso modo de viver.

Devido esta pandemia
Que atinge o mundo inteiro
Aqui e no estrangeiro
Da China à Faixa de Gaza
De Goiás ao Maranhão
Para a maior prevenção
A ordem é ficar em casa.

Por isso, aglomerações
É proibido existir
Não é pra ninguém sair
Nem santo ninguém festeja
Só dá desânimo e preguiça
E o padre celebra a missa
Quase sozinho na igreja.

Todo mundo usando máscara
Cumprindo o isolamento
Manter distanciamento
Quem tem juízo obedece
Porque são bem necessárias
Essas normas sanitárias
Vindas da O.M.S.

Sem as festanças juninas
Fogos ninguém solta mais
São João sem os arraiais
São Pedro sem ter fogueira
E quadrilhas, nem pensar
Fecharam buteco e bar
Também não tem bebedeira.

O maior São João do mundo
Não pôde haver em Campina
Não tem Cidade Junina
Este ano em Mossoró
Não houve o Dançar Patu
Nem também Caruaru
Foi capital do Forró.

Só o que existe é lives
Essas são até de mais
Os shows, todos virtuais
Não tem mais São João na roça
Os cantores, todos eles
Cantam lá na casa deles
E a gente na casa nossa.

Essa é a realidade
Do nosso tempo presente
Se tudo está diferente
Vamos nos acostumar
Com essa brusca mudança
Mas com fé e esperança
De ver esse mal passar.

Seja em nós a esperança
A luz e a fortaleza
Pra nos trazer a certeza
Da vitória em cada vida
Deus nos abençoará
Pois essa batalha está
Mais perto de ser vencida.

Daqui uns dias veremos
Igrejas cheias de gente
As escolas novamente
Lotadas de estudantes
Deus a graça vai nos dar
De tudo poder voltar
A ser o que era antes.

Se Deus é nosso aliado
Ninguém será contra nós
Tempo bom virá após
Este clima incomum
E o povo com fé e paz
Fará os seus arraiais
Em dois mil e vinte e um.

Acaba -se a tempestade
E vai chegar a bonança
A chama da esperança
Jamais irá apagar
Acredite e não duvide
Deus vai jogar a COVID
Nas profundezas do mar.

Autor: Zé Bezerra

segunda-feira, 22 de junho de 2020

PRA QUE TANTO RACISMO E PRECONCEITO

O racismo é desumanidade
É ausência de paz e tolerância
Consequência da pura ignorância
É efeito de inveja e de maldade
Preconceito é igual a falsidade
Tem recheios de ódio e desamor
Todo cara racista é portador
De ideias mesquinhas sem proveito
Pra que tanto racismo e preconceito
Se os sangues são todos de uma cor.

Quem tratar seu irmão com menosprezo
Só porque a cor dele é diferente
Além duma atitude indecente
De descriminação e de desprezo
É um crime e o réu deve ser preso
Por ferir de alguém o seu pudor
Recebendo da lei todo rigor
Pra saber com o outro ter respeito
Pra que tanto racismo e preconceito
Se os sangues são todos de uma cor.

O sujeito que insiste em ser racista
E por cima, um preconceituoso
É um prato indigesto e asqueroso
Com postura individualista
Sua mentalidade egoísta
Manifesta a conduta de opressor
Humilhando ao outro com rancor
Vale um zero esse tipo de sujeito
Pra que tanto racismo e preconceito
Se os sangues são todos de uma cor.

Autor: Zé Bezerra




O sujeito que insiste em ser racista







quarta-feira, 10 de junho de 2020

DÁ MEDO SAIR













Por estar muito longa a quarentena
A inquietação veio surgir
Dá-me tanta vontade de sair
Só em casa não vale mais a pena
A criatividade está pequena
Nunca mais contei minhas anedotas
Não escuto piadas nem lorotas
Não fiz mais as andanças que fazia
Só não vou bater pernas todo dia
Porque posso findar batendo as botas.

Tenho muita vontade de passar
Umas duas semanas viajando
Alguns pontos turísticos visitando
Subir serra, ir à praia, ver o mar
Ir ao shopping e no parque passear
Ver no lago o voo das gaivotas
Mas depois imagino que essas rotas
Ninguém pode fazer na pandemia
Só não vou bater pernas todo dia
Porque posso findar batendo as botas.

Meu desejo é sair a qualquer hora
Pra rever as pessoas e abraçá-las
Apertar junto ao peito e beijá-las
Expulsando o marasmo para fora
Mas o medo me ataca e apavora
Fica dando em meu ego cambalhotas
Então para evitar grandes derrotas
Fico em casa e não faço o que queria
Só não vou bater pernas todo dia
Porque posso findar batendo as botas.

Autor: Zé Bezerra



sexta-feira, 5 de junho de 2020

UM PLANETA MALTRATADO




















Vive-se hoje o dia
Voltado ao meio ambiente
E que é mundialmente
O dia da Ecologia
Que não desperta alegria
Para ser comemorado
Em um mundo dominado
Pelo vil capitalismo
Devido a tanto egoísmo
O planeta é maltratado.

É grande a destruição
Com as florestas queimadas
Tantas áreas desmatadas
Enorme devastação
Devido a poluição
Vive o mundo adoentado
O ar é contaminado
Por graves interferências
São essas as consequências
De um planeta maltratado.

A Terra, o nosso planeta
É castigado e sofrido
Cada vez mais agredido
Por tanta fumaça preta
Apresenta uma faceta
De quem vive mal cuidado
Como o pior desprezado
Das criaturas de Deus
Pelos moradores seus
O planeta é maltratado.

O homem à Terra flagela
Seja aqui ou seja ali
Na carta " Laudato Si"
O Papa Francisco apela
Para a natureza bela
Ser tratada com cuidado
Mas muitos por outro lado
A isso não dão ouvido
E com furor desmedido
O planeta é maltratado.

O planeta número um
Que dá abrigo aos humanos
Para sofrer tantos danos
Não vê-se motivo algum
A Terra é Casa Comum
Esse lar por Deus criado
Deveria ser zelado
Entretanto infelizmente
Ele é diariamente
Cada vez mais maltratado.

Autor: Zé Bezerra






quinta-feira, 4 de junho de 2020

HOMENAGEM AOS 23 ANOS DA SPVA-RN

Ano noventa e sete , mês de junho
Dia dos namorados foi o dia
Dezessete poetas reunidos
De uma ideia  brilhante ali surgia
Uma sociedade para dar
Mais visibilidade à poesia.

Jornalista e poeta Paulo Augusto
Da associação foi o mentor
Desse grupo artístico cultural
Ele além de idealizador
Foi merecidamente  escolhido
Seu primeiro administrador.

Com os vinte e três anos de existência
Importante tem sido a trajetória
Se já aconteceram alguns fracassos
Muito mais tem havido avanço e glória
É assim que a SPVA
Vai aos poucos fazendo a sua história.

Quem fundava essa sociedade
Já pensava que ela fosse além
São diversos projetos trabalhado s
Frente aos objetivos que ela tem
No começo os poetas eram poucos
Hoje esses são muito mais de cem.

O projeto " Poetas nas Escolas"
É um marco de boa evolução
Que já chega a treze municípios
Cada polo é sinal de expansão
Da SPVA se descentrando
De Natal aos recantos do sertão.

Com bons planos e bons objetivos
Essa sociedade crescerá
Festejando o seu aniversário
Cada sócio feliz agora está
E em uma só voz todos proclamam
Parabéns para a SPVA.


Autor: Zé Bezerra