Viver bem é dar mais sentido à vida
É estar otimista a cada dia
Tendo boa autoestima e empatia
Com a meta traçada e definida
Ser atento ao ponto de partida
Caminhar decidido sem temer
Empecilhos que venham acontecer
O esclarecimento dos motivos
Vai cobrar que se tenha objetivos
Pela busca da arte de viver.
Pondo em Deus irrestrita confiança
Por amor, esperança e pela fé
Já que este é o principal tripé
Que à vida dá luz e segurança
Começando na fase de criança
As estradas do mundo a percorrer
São inúmeras lições para aprender
A sonhar com um mundo diferente
E poder batalhar diariamente
Pela busca da arte de viver.
Se a vida apresenta desafios
Isso é claro e não deve ter segredos
Sem coragem ninguém enfrenta os medos
E os efeitos dos casos mais sombrios
Para diminuir os calafrios
Cada um é preciso perceber
Que o bem é que vai prevalecer
Os bons frutos começam a ser colhidos
Os projetos de morte são banidos
Pela busca da arte de viver.
Autor: Zé Bezerra
terça-feira, 31 de outubro de 2017
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
CARTA BRANCA À CORRUPÇÃO
Por pequena maioria
A máfia organizada
Fez a segunda denúncia
De Temmer ser arquivada
Com votos negociados
Os capachos deputados
Pelo "toma lá dá cá"
Em espúrias decisões
Mais uma vez os ladrões
Livraram o Alibabá.
Antes quem blindou o Temmer
Fez tudo agora de novo
Indivíduos que não têm
Consideração ao povo
Respeito nenhum tiveram
E em conluio fizeram
O cambalacho por lá
Causando indignações
Mais uma vez os ladrões
Livraram o Alibabá.
Os traidores do povo
Inimigos da nação
Deram outra carta branca
Ao roubo, à corrupção
Por conchavos na surdina
Patentearam a propina
Neste país que está
Entregue aos charlatões
Mais uma vez os ladrões
Livraram o Alibabá.
Esses fisiologistas
Todos serão candidatos
E querem no próximo ano
Renovar os seus mandatos
Mas desses tais deputados
Sujeitos apaniguados
O povo se vingará
Nas futuras eleições
Mais uma vez os ladrões
Livraram o Alibabá.
Autor: Zé Bezerra.
sábado, 28 de outubro de 2017
CONSTRUINDO OITAVAS
A poesia nos traz
Algo bom que nos apraz
Uma agitação que faz
A nossa imaginação
Esquivar-se de pretexto
Focalizando um contexto
Para arquitetar um texto
Dando estética à construção.
Com pensamentos diversos
Na inspiração imersos
Pelas palavras, os versos
São ajustados ao tema
Numa constante procura
O poeta faz cultura
Criando literatura
Na estética do poema.
As ideias vão fluindo
Aos poucos repercutindo
O crânio vai emitindo
Inspirações soberanas
Por força do tirocínio
Para haver melhor domínio
Busca-se o patrocínio
Das musas parnasianas.
Leitura com tom fonético
Porque o texto é estético
Pelo estilo poético
Quem o faz é obrigado
A ir na trilha escolhida
Desde o ponto de partida
Para a regra ser cumprida
Do verso metrificado.
Se tudo é feito a rigor
Cabe ao compositor
Expressar para o leitor
Seus versos artesanais
Que na mente vão nascendo
E aquele que vai lendo
Vê que eles estão tendo
Sílabas poéticas iguais.
São tradicionalistas
As produções cordelistas
Cantadores repentistas
Colhem no mesmo vergel
A flor aromatizada
Da poesia orquestrada
Matéria prima incrustada
Nos enredos do cordel.
Autor: Zé Bezerra,
Algo bom que nos apraz
Uma agitação que faz
A nossa imaginação
Esquivar-se de pretexto
Focalizando um contexto
Para arquitetar um texto
Dando estética à construção.
Com pensamentos diversos
Na inspiração imersos
Pelas palavras, os versos
São ajustados ao tema
Numa constante procura
O poeta faz cultura
Criando literatura
Na estética do poema.
As ideias vão fluindo
Aos poucos repercutindo
O crânio vai emitindo
Inspirações soberanas
Por força do tirocínio
Para haver melhor domínio
Busca-se o patrocínio
Das musas parnasianas.
Leitura com tom fonético
Porque o texto é estético
Pelo estilo poético
Quem o faz é obrigado
A ir na trilha escolhida
Desde o ponto de partida
Para a regra ser cumprida
Do verso metrificado.
Se tudo é feito a rigor
Cabe ao compositor
Expressar para o leitor
Seus versos artesanais
Que na mente vão nascendo
E aquele que vai lendo
Vê que eles estão tendo
Sílabas poéticas iguais.
São tradicionalistas
As produções cordelistas
Cantadores repentistas
Colhem no mesmo vergel
A flor aromatizada
Da poesia orquestrada
Matéria prima incrustada
Nos enredos do cordel.
Autor: Zé Bezerra,
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
GROSSEIRAS COMPARAÇÕES
Sou praia sem salva vida
Sou rosa murcha sem cheiro
Sou comida sem tempero
Sou tanga velha encardida
Sou árvore seca caída
Sou caroço na costela
Sou morador de favela
Sou nanico e desnutrido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Sou abobado aprendiz
Sou incapaz e medroso
Sou moleque preguiçoso
Sou um sujeito infeliz
Sou um pedaço de giz
Sou perneta e magricela
Sou escora de cancela
Sou retirante sofrido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Sou estranha criatura
Sou corcundo e narigudo
Sou analfa sem estudo
Sou roliço sem cintura
Sou campeão de feiura
Sou o cascão da panela
Sou fantasma na viela
Sou esgoto apodrecido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Sou estante empoeirada
Sou vira lata sem dono
Sou mau tempo no outono
Sou forquilha de latada
Sou porteira escancarada
Sou ferrolho de janela
Sou cera quente de vela
Sou pão azedo dormido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Autor: Zé Bezerra
Sou rosa murcha sem cheiro
Sou comida sem tempero
Sou tanga velha encardida
Sou árvore seca caída
Sou caroço na costela
Sou morador de favela
Sou nanico e desnutrido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Sou abobado aprendiz
Sou incapaz e medroso
Sou moleque preguiçoso
Sou um sujeito infeliz
Sou um pedaço de giz
Sou perneta e magricela
Sou escora de cancela
Sou retirante sofrido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Sou estranha criatura
Sou corcundo e narigudo
Sou analfa sem estudo
Sou roliço sem cintura
Sou campeão de feiura
Sou o cascão da panela
Sou fantasma na viela
Sou esgoto apodrecido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Sou estante empoeirada
Sou vira lata sem dono
Sou mau tempo no outono
Sou forquilha de latada
Sou porteira escancarada
Sou ferrolho de janela
Sou cera quente de vela
Sou pão azedo dormido
Sou um real esquecido
No fundo da bolsa dela.
Autor: Zé Bezerra
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
PAZ INQUIETA
Ter paz não significa
Viver na passividade
Sem nunca incomodar-se
Em sua comunidade
Só pensando no seu bem
Sem assumir com ninguém
A responsabilidade.
Refletir, preocupar-se
Com problemas sociais
Repudiar injustiças
Dos direitos ir atrás
Ter sempre as mãos estendidas
São tarefas exigidas
Para se viver em paz.
Paz sem comprometimento
Sem empunhar a bandeira
Só de braços encruzados
Parado a semana inteira
Sem da luta aproximar-se
Nem com nada indignar-se
Não é a paz verdadeira.
A paz que Jesus nos dá
Ela é pura e permanece
Nos corações inquietos
Aí se estabelece
É aos mansos pertinente
Por ser muito diferente
Da que o mundo oferece.
Paz que faz o indivíduo
Ter pensamentos coesos
Seus planos de liberdade
A subornos não são presos
É paz que promove a vida
Numa batalha renhida
A favor dos indefesos.
Paz que dá ao ser humano
Atitude de profeta
Pra denunciar sem medo
O mal que ao pobre afeta
Paz que acaba o comodismo
Afugenta o egoísmo
Essa é a paz inquieta.
Autor: Zé Bezerra
Viver na passividade
Sem nunca incomodar-se
Em sua comunidade
Só pensando no seu bem
Sem assumir com ninguém
A responsabilidade.
Refletir, preocupar-se
Com problemas sociais
Repudiar injustiças
Dos direitos ir atrás
Ter sempre as mãos estendidas
São tarefas exigidas
Para se viver em paz.
Paz sem comprometimento
Sem empunhar a bandeira
Só de braços encruzados
Parado a semana inteira
Sem da luta aproximar-se
Nem com nada indignar-se
Não é a paz verdadeira.
A paz que Jesus nos dá
Ela é pura e permanece
Nos corações inquietos
Aí se estabelece
É aos mansos pertinente
Por ser muito diferente
Da que o mundo oferece.
Paz que faz o indivíduo
Ter pensamentos coesos
Seus planos de liberdade
A subornos não são presos
É paz que promove a vida
Numa batalha renhida
A favor dos indefesos.
Paz que dá ao ser humano
Atitude de profeta
Pra denunciar sem medo
O mal que ao pobre afeta
Paz que acaba o comodismo
Afugenta o egoísmo
Essa é a paz inquieta.
Autor: Zé Bezerra
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
PORQUE SOU DOCENTE
Senhor, vós sabeis que sou professor
Sabeis com certeza do lugar que venho
Conheceis a fundo o sonho que tenho
Porque dos meus planos vós sois sabedor.
Enxergais meu vulto neste hemisfério
Fazeis dos meus passos monitoramento
Permitis que eu busque mais conhecimento
Qualificação para o magistério.
Possa oferecer a cada estudante
Uma aprendizagem útil e relevante
Seguro alicerce para a formação.
Senhor, vos dou graças por eu ser docente
E ajudar aos poucos transformar a mente
Dos seres humanos pela educação.
Autor: Zé Bezerra
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
O MAL DA INDIFERENÇA
Quem pensa somente em si
Noutra pessoa não pensa
E é por isso que trata
O outro com indiferença.
O indiferente é
Pessoa pretenciosa
Que pratica a violência
De forma silenciosa.
Quem é assim também tem
Esquesitos sentimentos
Tornando-se assim passivo
Sobre os acontecimentos.
Esse estado de egoísmo
Deixa a mente adoecida
Com isso a pessoa instala
A inércia em sua vida.
Sem com nada indignar-se
Está num mundo sombrio
E para a realidade
Dirige um olhar vazio.
Enfim, a forma de alguém
Livrar-se dessa doença
É colocando empatia
No lugar da indiferença.
Autor: Zé Bezerra
Noutra pessoa não pensa
E é por isso que trata
O outro com indiferença.
O indiferente é
Pessoa pretenciosa
Que pratica a violência
De forma silenciosa.
Quem é assim também tem
Esquesitos sentimentos
Tornando-se assim passivo
Sobre os acontecimentos.
Esse estado de egoísmo
Deixa a mente adoecida
Com isso a pessoa instala
A inércia em sua vida.
Sem com nada indignar-se
Está num mundo sombrio
E para a realidade
Dirige um olhar vazio.
Enfim, a forma de alguém
Livrar-se dessa doença
É colocando empatia
No lugar da indiferença.
Autor: Zé Bezerra
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