quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ISSO É PARTIDO DEMAIS !

















Brasil, país democrático
Com princípios definidos
Constitucionalmente
Todos estão garantidos
Mas talvez não traz progresso
Esse exagero, esse excesso
De trinta e quatro partidos.

Citar as siglas de todos
Vai dar trabalho porque
São muitas e parecidas
Como PP e PT
PRTB e DEM
PSDB e PEN
Já é demais tanto P.

Há o PMDB
O mais antigo partido
PDT e PTB
No rol também inserido
PTC está na lista
Um partido trabalhista
Que não é bem conhecido.

Ainda o PC do B
Um partido comunista
PSB que se diz
Da linha socialista
PSC aparece
Com PV e PPS
Para aumentar a lista.

Exciste o PRP
Partido republicano
PT do B, PTN
O PCB tem seu plano
Nenhum partido é perene
E tem o PMN
Que é quase veterano.

PHS e PR
PSTU e PROS
PCO, PRB
SD que veio após
Tem o PSDC
PSOL e PSD
Que cresceu muito veloz.

O PSL tem
Seus aspectos liberais
O NOVO e o PPL
Com suas credenciais
Querendo atrair o povo
REDE, o partido mais novo
Isso é partido demais!

Diante dessa avalanche
Cabe ao povo investigar
Para saber se ainda
Existe em quem confiar
Sempre um sobe e outro cai
E o eleitor, em quem vai
Acreditar e votar ?

Autor: Zé Bezerra


sábado, 26 de setembro de 2015

A REALIDADE DOS PRISIONEIROS POBRES


















No Brasil a cada dia
Cresce a criminalidade
E a segurança pública
Não nos dá tranquilidade
Com tanto efeito contrário
O sistema carcerário
É uma calamidade.

Como o ato de prender
É comum pra punição
São muitos diariamente
Que para a cadeia vão
Com presos aglomerados
Os presídios são inchados
Pela superlotação.

Vivem esses elementos
Em condições infernais
Naquele antro se tornam
Os piores animais
Porque dentro do xadrez
Numa cela para seis
Colocam dezoito ou mais.

Constata-se muitas vezes
Que o sujeito detento
Antes de ali dá entrada
Tinha um bom comportamento
Mas depois de ser trancado
Com os demais misturado
Fica muito violento.

Num estado deplorável
De desumanização
E de promiscuidade
Vive quem cai na prisão
Sob as normas punitivas
Com poucas perspectivas
De reabilitação.

Mais de noventa por cento
Dos que são encarcerados
São pobres desprotegidos
Negros marginalizados
Esses mofam na prisão
Por não terem condição
De pagar advogados.

De uma educação falida
Isso tudo é consequência
Nem governo, nem justiça
Não previnem a delinquência
Só fazem encher cadeias
E estas quanto mais cheias
Mais aumenta a violência.

Autor: Zé Bezerra

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

ESCOLAS NÃO ENSINAM CIDADANIA
















Há professor de História
Arte e Sociologia
De Ciências Naturais
De Química e Biologia
Mas é raro encontrar quem
Ensine Cidadania.

Professor de Português
De leitura e redação
De desenho e Matemática
Jogos e recreação
Difícil é existir quem
Ensine a ser cidadão.

Aulas de Educação Física
E de Psicologia
Ensino Religioso
De música e Geografia
Mas nas escolas não tem
Aulas de Cidadania.

Vê-se projeto de escola
Incoerente, imaturo
Com metas equivocadas
De resultado inseguro
Que na verdade não formam
Cidadâos para o futuro.

Escolas que o tempo todo
Vão seguindo em outra estrada
Não fazem o estudante
Ter a vida transformada
E nem a sociedade
Ficar mais organizada.

Realmente as escolas
Trafegam na contramão
Visto que nelas ninguém
Aprende a ser cidadão
Isso pela ineficácia
Que há na educação.

Se a educação fosse
Feita com prioridade
E cumprisse o seu papel
Com responsabilidade
Formando bons cidadãos
Para a sociedade
Só assim ela teria
Uma boa qualidade.

Autor: Zé Bezerra

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

CHUVA DE REPENTE

Hoje onze do mês é sexta-feira
A cultura apresenta mais valores
Com o brilho do show de cantadores
Um evento de arte de primeira
E na Festa da nossa Padroeira
A poesia tem alta envergadura
Cada um repentista aqui procura
Inspirar-se e cantar fluentemente
Vai cair uma chuva de repente
Sobre o palco da Feira da Cultura.

É a décima sexta edição
Deste tão esperado festival
Que da Feira é tradicional
Exaltando a cultura do sertão
Cantoria é a grande atração
Pela arte vibrante, nobre e pura
Cantar de improviso é uma bravura
Só a faz quem é muito inteligente
Vai cair uma chuva de repente
Sobre o palco da Feira da Cultura.

João Lourenço e Edvaldo Zuzu
Vão mostrar que a arte tem mistério
Os repentes de Miro e de Rogério
Vão dar eco na serra de Patu
Vem Zé Carlos de lá do Pajeú
Vila Nova no verso tem quentura
Iponax faz toda cobertura
Moacir e Erasmo estão na frente
Vai cair uma chuva de repente
Sobre o palco da Feira da Cultura.

Vai ter bom desafio em cantoria
Vai ter mote em tema sorteado
Vai ter décima em martelo agalopado
Vai ter ritmo em coqueiro da Bahia
Var ter mais novidade em poesia
Vai ter inspiração em toda altura
Vai ter festa, vai ter literatura
Vai ter ter declamação que atrai a gente
Vai cair uma chuva de repente
Sobre o palco da Feira da Cultura.

Autor: Zé Bezerra



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ALTOS & BAIXOS


















Neste tempo pós-moderno
Tão cheio de novidades
Devido as desigualdades
Falta o pão em muitas mesas
Perante tantas nuanças
Existem muitas mudanças
Mas são poucas as certezas.

Enquanto avança a ciência
E a tecnologia
Fracassa a economia
Há falência nas empresas
Produzindo inseguranças
Existem muitas mudanças
Mas são poucas as certezas.

Mordomias, privilégios
Para as elites não faltam
Os que roubam e assaltam
Deixam vítimas indefesas
Em pânico e sem esperanças
Existem muitas mudanças
Mas são poucas as certezas.

Por todo lado as dúvidas
Tornam o mundo obscuro
É muita gente em apuro
Provocando incertezas
No futuro das crianças
Existem muitas mudanças
Mas são poucas as certezas.

Autor: Zé Bezerra