quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

METAFORIZANDO












O poeta ao estar de mente escassa
Sua verve aos poucos fica escura
Mas na hora que ele se inspira
A criatividade é mais segura
Com o seu pensamento dando voltas
Pelos bosques floridos da cultura.

Os neurônios estando aquecidos
Pelas células do crânio em movimento
Que estando azeitadas e oleadas
Para lubrificar o pensamento
As ideias vão se articulando
Rumo à fase do empoderamento.

Num estágio de mais autonomia
Há momentos que ele fica imerso
Em oníricas fontes vinculadas
Aos mananciais do universo
Tudo isso a fim de deixar pronto
Todo o material de fazer verso.

Em ação todos esses mecanismos
Orquestrados com muita maestria
Belas composições são produzidas
Quando a inspiração traz euforia
O poeta absorto vai surfando
Sobre as ondas do mar da poesia.

Autor: Zé Bezerra

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

APOLOGIA AO LIVRO E À LEITURA













Ler é uma atividade
De importante valor
Além de ser cultural
É bastante essencial
Para a mente do leitor.

A leitura aumenta a nossa
Intelectualidade
Por isso que para ler
O leitor deve manter
Com o livro, intimidade.

O livro é da leitura
Seu principal instrumento
O que contém vale a pena
O seu volume armazena
Cultura e conhecimento.

Leitor aficionado
De leitura tem mania
Lendo sentado ou de pé
Para esse o livro é
Sua melhor companhia.

O encontro com o livro
De uma forma amistosa
Dá prazer e bem-estar
Faz a leitura ficar
Atraente e proveitosa.

Ler um livro deixa a mente
Do leitor fortalecida
Uma informação segura
Nos afirma que a leitura
Aumenta o tempo de vida.

O livro além de deixar
O leitor bem informado
Contra o alzheimer previne
Já que a memória é vitrine
Do saber acumulado.

Capítulos, páginas de um livro
São como lâmpadas acesas
Cada texto uma fagulha
Onde o bom leitor mergulha
Numa fonte de surpresas.

Faz-se apologia ao livro
Por seu autêntico valor
Sendo o amigo diário
De quem dele é usuário
Que é sem dúvida o leitor.

Autor: Zé Bezerra








quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

PORTA VOZ DA ESPERANÇA














Ser promovente da paz
Saber bem se conduzir
Em bons caminhos seguir
Consciente do que faz
Demonstrar que é capaz
De fazer sempre aliança
Com quem possui confiança
E o bem gostar de fazer
Tem que ser assim pra ser
Porta voz da esperança.

Guardando no coração
Amor e fraternidade
Preservando a humildade
O bom senso, a oração
A ética, a educação
Sendo uma pessoa mansa
Que jamais usa a vingança
Se alguém lhe ofender
Tem que ser assim pra ser
Porta voz da esperança.

Livrando-se dos perigos
Sem nunca odiar ninguém
Buscando algo que tem
Para ajudar os mendigos
Crescendo o número de amigos
Lutar com perseverança
Dar espaço à temperança
Para tranquilo viver
Tem que ser assim pra ser
Porta voz da esperança.

Tem que estar pronto a servir
Tem que ao próximo amar
Tem que saber perdoar
Tem que ao outro ouvir
Tem que os bens repartir
Tem que promover mudança
Tem que gostar de criança
Tem que ao idoso entender
Tem que ser assim pra ser
Porta voz da esperança.

Autor: Zé Bezerra

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

ESTADO DE FELICIDADE













Mário Sérgio Cortela, escritor
E filósofo de célebre pensamento
Definindo o que é felicidade
Faz primeiro um questionamento.

É a felicidade uma euforia?
Alegria, ou então transbordamento?
Uma efervescência momentânea
Que altera qualquer comportamento?

Ela é muito mais que tudo isso
Porque sempre equilibra as reações
E assim oferece ao ser humano
Um conjunto de boas sensações.

Importante quando a felicidade
Na pessoa assim se consolida
Porque vai elevar a autoestima
Dando força e sustentação à vida.

Esse estado de paz e bem- estar
Dá à vida segura diretriz
Que a riqueza maior do ser humano
Neste mundo é viver e ser feliz.

Autor: Zé Bezerra

domingo, 20 de janeiro de 2019

O ROSTO HUMANO DE DEUS
















Em tantos rostos marcados
Por inúmeras cicatrizes
São os marginalizados
As pessoas infelizes
Porque vivem esquecidos
Devido serem excluídos
Não têm os direitos seus
Porque justiça não há
É nesta gente que está
O rosto humano de Deus.

Na criança abandonada
Faminta, doente e nua
No idoso desprezado
Nos moradores de rua
Nos doentes incuráveis
Nas pessoas miseráveis
Com os sofrimentos seus
De tudo estando à mercê
É nisso aí que se vê
O rosto humano de Deus.

Naqueles que foram expulsos
Da sua terra natal
E estão noutros países
Em um sofrer sem igual
Por lhes faltarem abrigo
A vida corre perigo
Para os migrantes plebeus
Excluídos dos demais
Está nos que sofrem mais
O rosto humano de Deus.

Nos pacientes que estão
Sofrendo e passando mal
Aguardando uma assistência
Num corredor de hospital
Em maca, por faltar leito
Na penúria desse jeito
Talvez somente os ateus
Que não creem no Rabi
Não veem que está ali
O rosto humano de Deus.

Autor:Zé Bezerra