Lembremos o aborígene
O índio, esse nosso irmão
O habitante primeiro
Origem dessa nação
Uma poderosa raça
Que não pensava em desgraça
E vivia plenamente
Em tribos socialistas
Aos seus antagonistas
SENDO IGUAL E DIFERENTE.
Esses povos no começo
Do Brasil, eram milhões
Porém foram dizimadas
As suas populações
Só há hoje no Brasil
Duzentos e trinta mil
Como a soma é decrescente!
E ninguém olha o porquê
Pois o branco não o vê
COMO IGUAL E DIFERENTE.
O índio é pelo branco
Bastante discriminado
De burro e de preguiçoso
Foi e ainda é tachado
Há gente branca ingrata
Que ao índio destrata
Como se não fosse gente
Que tivesse vez e voz
Ele a cada um de nós
É IGUAL E DIFERENTE.
O índio nos dá exemplo
De luta e de união
De bravura, de respeito
E de organização
Se arma e declara guerra
A alguém que estraga a terra
E agride o meio ambiente
Ele tem cidadania
Seu senso de ecologia
DO NOSSO É BEM DIFERENTE.
É nobre sua cultura
E religiosidade
É autêntico seu estilo
De vida em comunidade
O branco desde o passado
Só tem lhe prejudicado
Mas o índio é consciente
E demonstra do seu jeito
Que respeita e quer respeito
COMO IGUAL E DIFERENTE.
Hoje no dia do índio
A nossa reflexão
Se constitui em mensagem
De conscientização
Ouçamos do índio a voz
Reconheçamos que nós
Somos dele descendentes
E reconheçamos mais
Que a ele somos iguais
PORÉM TAMBÉM DIFERENTES.
Autor: Ze Bezerra
domingo, 19 de abril de 2009
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