Nesse tempo ultramoderno
Há muitos barcos sem proas
As relações dos humanos
Muitas vezes não são boas
Porque há muitos valores
Que estão fora das pessoas.
Esses valores externos
Que são bem apreciados
Encontram-se em gordas contas
Com dólares acumulados
Mansões, iates, jatinhos
Carros novos importados.
Sempre é bem valorizada
A rica propriedade
Roupas de grife, perfeitas
De finíssima qualidade
As joias caras usadas
Com requinte e vaidade.
Abrem-se ao que está fora
Muitas portas e janelas
Por ficarem alienadas
Pelas atrações das telas
As pessoas desconhecem
O valor de dentro delas.
Não é esse o jeito certo
Da pessoa comportar-se
Sem essa alienação
É possível ela encontrar-se
Consigo e abrir os olhos
Para então valorizar-se.
Aí é quando percebe
Na vida outra diretriz
Achando dentro de si
A essência que condiz:
Valores essenciais
Que a faz viver feliz.
Valores como o respeito
A paz, a fraternidade
O diálogo, a partilha
A justiça, a liberdade
O amor, a empatia
A fé, o bem, a verdade.
Esses todos e mais outros
São importantes demais
Porque estão muito acima
Dos mais altos cabedais
Não devendo ser trocados
Pelos bens materiais.
Cultivar esses valores
É esse o mais certo plano
Pois o materialismo
Atrai inveja e engano
Seja a mensagem entendida
É a grandeza da vida
Que enobrece o ser humano.
Autor: Zé Bezerra
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