domingo, 4 de agosto de 2013

NÃO DEIXE A BRASA VIRAR CARVÃO

Brasa que fica sozinha
Não tem como se aquecer
Aos poucos começa ter
Uma decomposição
Seu potencial se estraga
Brasa isolada se apaga
Esfria e vira carvão.

Quando as brasas estão juntas
Têm quentura com certeza
Cada uma está acesa
Como lavas de vulcão
Suas chamas se propagam
Mas isoladas se apagam
Esfriam e viram carvão.

Mesmo assim são as pessoas
Com atitudes mesquinhas
Que entendem que sozinhas
São as donas da razão
Esse mal é como praga
Brasa isolada se apaga
Esfria e vira carvão.

O egoísmo é doença
Que ao homem desumaniza
Aliena e escraviza
Compara-se ao quentão
Bebida que embriaga
Brasa isolada se apaga
Esfria e vira carvão.

As criaturas humanas
Deveriam na verdade
Ter solidariedade
E mais espírito cristão
Que com paz e união
A vida é bem diferente
É aquela brasa quente 
Que custa a virar carvão.

Autor: Zé Bezerra

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