O Senado ultimamente
É lugar de rebuliço
Ali diuturnamente
A imprensa tem serviço
Há uma onda devassa
E a cada hora que passa
Aparece informação
Numa manchete estampada
De gente contaminada
Do vírus da corrupção.
Diversos casos se somam
A gatunagem é medonha
Lá há muitos que não tomam
O remédio da vergonha
Por isso que essa gente
Age desonestamente
Indignando a nação
Com um mal que se eterniza
Porque não se imuniza
Do vírus da corrupção.
Verdadeira agiotagem
Existe nos bastidores
Vagueia a picaretagem
Lá entre os senadores
Os atores da rapina
Vão fazendo em surdina
Qualquer negociação
Porque são acobertados
Pelos que não são curados
Do vírus da corrupção.
No Senado Federal
O clima está pesado
Muita coisa cheira mal
É roubo pra todo lado
As CPIs instaladas
São falácias orquestradas
Para enganar a nação
Lá a ética é sufocada
Por tanta gente infectada
Do vírus da corrupção.
O que causa mais impasse
Em nossa sociedade
É ver-se o ladrão de classe
Em total impunidade
Por que é que a justiça
Tantas vezes fica omissa
Sem decretar a prisão
Dos mega-violadores
Os maiores portadores
Do vírus da corrupção.
Com um trem descarrilhado
O Senado mais parece
Fica o povo envergonhado
Com tudo o que acontece
Alguns doentes de lá
Para esses já não há
Nenhuma medicação
Que até hoje a medicina
Não descobriu a vacina
Do vírus da corrupção.
Autor: Zé Bezerra
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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Um comentário:
Sábio professor José Bezerra adoro ver suas poesias por isso visito seu blog regularmente e gostaria de fazer um pedido. Deixe-me explicar a situação: Estou completando 17 anos de casada neste dia (29/06/2009) e ficaria muito feliz se o senhor pudesse escrever um poema para mim e o meu marido. Eu fui sua aluna, sou Socorro casada com Gilson do BB que já trabalhou em Patu. Um abraço. De qualquer forma, obrigado.
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