És a deusa sublime encantadora
Das cabeças pensantes, predileta
Magnânima vertente inspiradora
Acalanto dos sonhos do poeta.
És um fogo que queima a todo instante
Aguçando a criatividade
Produzindo um calor energizante
Que aquece a sensibilidade.
Arte bela, arte pura e expoente
Dos segredos da imaginação
Sensação virtual que a alma sente
No enlevo febril da inspiração.
O encanto da poesia engrandece
A qualquer reação de um sentimento
A sua sensação restabelece
O vazio amargor do sofrimento.
Sem ela não se tinha descoberto
A música, a sonora, a melodia
O mundo era mais seco que um deserto
Se ninguém cultivasse a poesia.
Pois se não existisse a poesia
Essa raça humana era carente
A ciência no mundo não crescia
Não havia ninguém inteligente.
Santa musa impoluta que define
Os infindos enigmas do porvir
Mesmo que todo o cosmo se termine
Ela continuará a existir.
Autor: Zé Bezerra
sábado, 14 de março de 2009
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