Este globo terrestre, nosso mundo
Que tem oito bilhões de habitantes
Desses a minoria é nobre e rica
Tem poder e seus bens são abundantes
Contrapondo-se a uma maioria
De paupérrimos, famintos e migrantes.
Como as desigualdades são gigantes
Decorrentes de inúmeros fatores
Pela humanidade desumana
Geradora de muitos dissabores
Que vão sempre deixando este planeta
Abatido demais com tantas dores.
As causadas por crônicos problemas
Uns constantes e outros pontuais
Sofrimentos que surgem de injustiças
Opressão, exclusão e outras mais
Que pobreza, miséria e abandono
Vêm das desigualdades sociais.
Dor que ataca quem anda em terra plana
E quem está lá no alto de uma serra
Dor tirana é ver o sangue humano
Escorrer e embebido pela terra
Resultado de tantas vidas mortas
Num brutal genocídio de uma guerra.
As sinistras tragédias ecológicas
No planeta acontecem todo ano
Tsunamis, incêndios, terremotos
Poluição de rio e oceano
Desajuste de climas provocados
Pelas trágicas ações do ser humano.
Toda a terra gemendo com as dores
Dos desastres e da destruição
E de tantas pessoas vitimadas
Pelas drogas e a prostituição
E milhões de crianças indo a óbito
Por faltar assistência, lar e pão.
Tantas dores o nosso mundo sente
Sofrimento que cresce a cada dia
Isso só poderá chegar ao fim
Quando o homem tiver sabedoria
Pra trocar a ganância, o egoísmo
Pela paz, o amor, a empatia.
Autor: Zé Bezerra
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