quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

DORES DO MUNDO

Este globo terrestre, nosso mundo

Que tem oito bilhões de habitantes

Desses a minoria é nobre e rica

Tem poder e seus bens são abundantes

Contrapondo-se a uma maioria

De paupérrimos, famintos e migrantes.


Como as desigualdades são gigantes

Decorrentes de inúmeros fatores

Pela humanidade desumana

Geradora de muitos dissabores

Que vão sempre deixando este planeta

Abatido demais com tantas dores.


As causadas por crônicos problemas

Uns constantes e outros pontuais

Sofrimentos que surgem de  injustiças

Opressão, exclusão e outras mais

Que pobreza, miséria e abandono

Vêm das desigualdades sociais.


Dor que ataca quem anda em terra plana

E quem está lá no alto de uma serra

Dor tirana é ver o sangue humano

Escorrer e embebido pela terra

Resultado de tantas vidas mortas

Num brutal genocídio de uma guerra.


As sinistras tragédias ecológicas

No planeta acontecem todo ano

Tsunamis, incêndios, terremotos

Poluição de rio e oceano

Desajuste de climas provocados

Pelas trágicas ações do ser humano.


Toda a terra gemendo com as dores

Dos desastres e da destruição

E de tantas pessoas vitimadas

Pelas drogas e a prostituição

E milhões de crianças indo a óbito

Por faltar assistência, lar e pão.


Tantas dores o nosso mundo sente

Sofrimento que cresce a cada dia

Isso só poderá chegar ao  fim

Quando o homem tiver sabedoria

Pra trocar a ganância,  o egoísmo

Pela paz, o amor, a empatia.


Autor: Zé Bezerra



 

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