Com tantos estragos feitos
E ameaças à vida
A natureza vai sendo
Por seus rivais destruída
Além dos desmatamentos
Os incêndios violentos
Ofuscam toda a beleza
Ar puro ninguém respira
É verde o óleo que gira
As rodas da natureza.
Se o verde não predomina
Tem a cor cinzenta ou preta
Sinal da destruição
Que corrói todo o planeta
Quando a mata verdejante
Vai perdendo a todo instante
Seu vigor, sua grandeza
Ao avesso o mundo vira
É verde o óleo que gira
As rodas da natureza.
A consciência ecológica
Precisa prevalecer
Pra que a obra de Deus
Possa então reverdecer
Ações de preservação
Freiam a poluição
Restaura-se a riqueza
Do belo que se admira
É verde o óleo que gira
As rodas da natureza.
O verde que há nos campos
E se espalha na floresta
Na copa do arvoredo
Que os pássaros fazem festa
Verde dos canaviais
De todos os matagais
Que se o ar tem pureza
Poluição se retira
É verde o óleo que gira
As rodas da natureza.
Todo crime ambiental
É um grande mal que avança
Passemos sobre essas chagas
Óleo verde de esperança
Com cada roda oleada
A natureza é livrada
E quem faz sua defesa
No abismo não se atira
É verde o óleo que gira
As rodas da natureza.
Autor: Zé Bezerra
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