Já começa formar-se um nevoeiro
Surge um foco de luz na amplidão
O poeta olha o céu e cava o chão
Imagina que vem um aguaceiro
Preparando o terreno vê primeiro
Cada raio solar que irradia
Colocando a semente ele inicia
Um plantio conforme a sua meta
Cai na roça de rimas do poeta
Uma chuva de verso e poesia.
Logo que vai caindo a chuvarada
Vai ficando alagado o pensamento
O poeta que a tudo fica atento
Sua mente é privilegiada
Tem criatividade comparada
Com o belo raiar de um novo dia
Inspirado se enche de alegria
E as nuanças da arte ele interpreta
Cai na roça de rimas do poeta
Uma chuva de verso e poesia.
Essa roça de rimas tem beleza
Porque tem excelência e tem encantos
Os vestígios da arte ali são tantos
Na lavoura poética há só grandeza
Por capricho da mão da natureza
Dali surge uma espécie de alquimia
Que endeusa, evolui e traz magia
Para a verve ser fértil e mais completa
Cai na roça de rimas do poeta
Uma chuva de verso e poesia.
Autor: Zé Bezerra
Nenhum comentário:
Postar um comentário