Os desumanos só querem
Que a paz não sobreviva
Investem pesado em armas
Bombas em forma de ogiva
Pra eles, certo é quem erra
Mas pra instalar-se a guerra
Não tem justificativa.
Para os tiranos, o mal
É só o que satisfaz
Visando a destruição
Preparam seus arsenais
Dizem que acabando vidas
Com as práticas genocidas
Podem alcançar a paz.
São como a fera voraz
Devorando sua presa
Para eles não importa
Se tem vítima indefesa
Frente à tanta truculência
Nem pensam que a violência
É um ato de fraqueza.
Elementos perigosos
De mente tosca e mesquinha
Pelos seus atos grosseiros
A paz se abala e definha
Sendo da guerra aliados
São portanto comparados
À pior erva daninha.
Onde há guerra tudo acaba
Deixando o mundo ao avesso
A vida perde a essência
A morte tem endereço
A paz e o amor somem
É no coração do homem
Onde a guerra tem começo.
Autor: Zé Bezerra
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