Os ventos sopram velozes
Por morros, serras e montes
Águas límpidas nas nascentes
Fluem e abastecem as fontes
Raios solares cintilam
Encantando os horizontes.
Veículos lentos nas pontes
E rápidos, em vias retas
Técnicos de vários esportes
Preparando seus atletas
E as musas parnasianas
Enamorando os poetas.
Dispostos a cumprir metas
Esforçam-se os operários
Com prioridade aos lucros
Atuam os empresários
Políticos de várias frentes
Reúnem seus partidários.
Grupos lutam por salários
Em várias categorias
Classes privilegiadas
Usufruem mordomias
E milhões de empobrecidos
Lotando as periferias.
Aumenta todos os dias
O rol dos desempregados
Os desníveis sociais
Tornam-se mais elevados
Do petróleo, sobem preços
De todos seus derivados.
Em países e estados
Perde a cultura, as raízes
Professores inseguros
Formam mal seus aprendizes
Em tempos desfavoráveis
Multiplicam-se as crises.
Sentenças de alguns juízes
Podem ser mal decretadas
Mansões luxuosas ficam
Por muito tempo fechadas
Barracos toscos envoltos
Em lonas empoeiradas.
Andarilhos nas estradas
Levando seus matolões
Detetives disfarçados
Fazem investigações
A ONU pede que cessem
Conflitos entre as nações.
Teriam outros senões
Com essas matérias primas
Porém não houve empecilhos
Nem divagação nos climas
Só se quis fazer plurais
Em todos versos e rimas.
Autor: Zé Bezerra
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