domingo, 20 de maio de 2018

DEVANEANDO NOS VERSOS

Quando uma ideia nova
Aproxima-se da mente
Podemos construir versos
Já com a métrica na frente
Dando expansão ao gênio
Que mora dentro da gente.

Com o estímulo do fogo
Que vem da inspiração
Pela criatividade
Vai surgindo a produção
De versos irradiantes
Iguais à constelação.

Esses versos têm a cor
Do cactus no pé do monte
Parecem com as estrelas
Brilhando no horizonte
São como grãos de areia
Que não tem ninguém que conte.

Seja no chão ou nos ares
Nos lajedos, nas quebradas
Nos pináculos, nos serrotes
Nas pedras empoeiradas
No pino  do meio dia
No frio das madrugadas.

Nesse sertão transformado
Depois que muito choveu
Porque a seca sumiu
E o inverno apareceu
As dádivas maravilhosas
Que o Criador concedeu.

Com inspiração que brilha
Qual estrelas e planetas
Galáxias, constelações
Asteroides e cometas
E suave como o voo
Das pequenas borboletas.

Autor: Zé Bezerra



Nenhum comentário: