Quem conosco conviveu
Depois saiu, foi embora
Faz tempo que está lá fora
De quem ficou esqueceu
Sem rever locais antigos
Não relembra seus amigos
Deve merecidamente
Um tratamento igual ter
A gente deve esquecer
De quem esquece da gente.
Se alguém não considera
Os próprios familiares
Vai para outros lugares
Nele a arrogância impera
Finge ser desconhecido
De todos fica esquecido
Acha bom viver ausente
Nem dos pais não quer saber
A gente deve esquecer
De quem esquece da gente.
Os próprios familiares
Vai para outros lugares
Nele a arrogância impera
Finge ser desconhecido
De todos fica esquecido
Acha bom viver ausente
Nem dos pais não quer saber
A gente deve esquecer
De quem esquece da gente.
Indivíduo que insiste
No orgulho que afronta
Deve-se fazer de conta
Que esse aí não existe
Quem distante quer morar
Sem dos parentes lembrar
Os de cá devem somente
Dele nem querer saber
A gente deve esquecer
De quem esquece da gente.
No orgulho que afronta
Deve-se fazer de conta
Que esse aí não existe
Quem distante quer morar
Sem dos parentes lembrar
Os de cá devem somente
Dele nem querer saber
A gente deve esquecer
De quem esquece da gente.
Candidato que aparece
Na campanha eleitoral
Abraçando o pessoal
Logo após desaparece
É bom a gente aguardar
E quando ele voltar
Na outra eleição da frente
Na sua cara dizer:
A gente deve esquecer
De quem esquece da gente.
Na campanha eleitoral
Abraçando o pessoal
Logo após desaparece
É bom a gente aguardar
E quando ele voltar
Na outra eleição da frente
Na sua cara dizer:
A gente deve esquecer
De quem esquece da gente.
Autor: Zé Bezerra
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