sexta-feira, 19 de agosto de 2011
UM PRATO INDIGESTO
Avenida Lauro Maia
Passou a ser complicada
Trafegar por ela agora
A qualquer um desagrada
Só devido as tartarugas
Numa dose exagerada.
Em vez de duas fileiras
Ali colocaram três
De forma diagonal
Para massacrar de vez
Motorista, motoqueiro
Praciano ou camponês.
Na verdade, as tartarugas
Têm causado desprazer
Seja de carro ou de moto
Passar ali é querer
Estar fazendo uma coisa
Que não gosta de fazer.
Transita-se em zona urbana
Com baixa velocidade
Mas há sempre imprudentes
Ferindo a legalidade
Só que os obstáculos foram
De extrema severidade.
Entende-se que isso seja
Medida de prevenção
No entanto, questiona-se
Esse ato de opressão
O qual causa desconforto
E transtorno ao cidadão.
Passar pelas tartarugas
É na vida um descompasso
Doi o pescoço e as costas
A barriga, o espinhaço
E dá impressão que o carro
Está faltando um pedaço.
E se for passar de moto
Precisa muito cuidado
Quase não há equilíbrio
Devido o sacolejado
Já houve alguém que caiu
E ficou de queixo quebrado.
Motoristas, motoqueiros
Precisam se organizar
Fazendo abaixo-assinado
Para ao DETRAN enviar
O que não vale é ninguém
Isolado reclamar.
Autoridades locais
Queiram se manifestar
Diminuam as tartarugas
Pra o povo melhor passar
E as lombadas da frente
Mandem logo retirar.
Por favor deem atenção
Ao nosso manifesto
Amenizem esse abuso
Alvo de crítica e protesto
Porque na vinda ou na ida
Passar pela avenida
É mesmo um PRATO INDIGESTO.
Autor:Zé Bezerra
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