quarta-feira, 29 de junho de 2011

NA ONDA DO PÓS-MODERNO

Nessa pós-modernidade
Nota-se que a maioria
Das pessoas põe a vida
Ao acaso à revelia
E em diversos setores
Muitas normas e valores
Não valem mais hoje em dia.

A onda do hedonismo
Envolve muitos de fato
Que só querem vida fácil
Num pensamento insensato
Buscam em qualquer lugar
Aquilo que possa dar
Um prazer imediato.

Respeito e moral não valem
Nem caráter vai valer
Só importa o que dá lucro
É sem importância o ser
Para atores dessa cena
Duas coisas vale a pena
É o ter e o prazer.

Nada de dificuldade
Nem esforço pra ninguém
Tudo fácil, tudo pronto
Coisa vai e coisa vem
E nessa lista que assinam
Muitas pessoas terminam
Virando coisa também.

Modernidade em excesso
Modismo exagerado
Quase tudo é descartável
Pouco é reaproveitado
Ante a tanto desafeto
Gente se torna objeto
Sendo usado e abusado.

Quantas propagandas falsas
Quantas falácias e loas
Mentes confusas não sabem
Distinguir as coisas boas
Maléficas interferências
Manipulam consciências
Alienando as pessoas.

Autor: Zé Bezerra

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