terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O ONTEM DO AMANHÃ

Porque o tempo não para
Os dias e horas passam
Antes, agora e depois
Os minutos se entrelaçam
O relógio vai marcando
Terminando e começando
Essa marcha não é vã
Não finda ao anoitecer
ENQUANTO O HOJE VAI SER
O ONTEM DO AMANHÃ.

Presente vira passado
Futuro vira presente
Incessantemente o tempo
Vai passando sutilmente
Semanas, meses e dias
Nos centros e cercanias
Por campina, serra ou chã
Na tristeza ou no prazer
ENQUANTO O HOJE VAI SER
O ONTEM DO AMANHÃ.

Depois do dia é a noite
Depois do sol é a lua
Depois do sítio, a cidade
Depois da praça é a rua
Depois do rio é o mar
Depois do fogo é o ar
Depois do pelo é a lã
Depois da lida, o lazer
ENQUANTO O HOJE VAI SER
O ONTEM DO AMANHÃ.

Depois da terra é o céu
Depois do conflito, a paz
Depois do cargo, o status
Depois da fama, o cartaz
Depois da conquista, a glória
Depois do fato, a história
Depois do ídolo é o fã
Depois de plantar, colher
ENQUANTO O HOJE VAI SER
O ONTEM DO AMANHÃ.

Enquanto a vida prossegue
Enquanto o mundo existir
Enquanto a luz irradia
Enquanto a chuva cair
Enquanto a cultura cresce
Enquanto a arte floresce
Enquanto impera um Titã
Enquanto cai um poder
ENQUANTO O HOJE VAI SER
O ONTEM DO AMANHÃ.

Autor: Zé Bezerra

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