quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

JESUS NASCEU EM BELÉM

Numa noite em que o céu

Estava muito estrelado

Nasceu o Menino Deus

Em um lugar afastado

Fora da cidadezinha

Está uma criancinha

Que ao mundo apareceu

A sua mãe é Maria

Numa noite calma e fria

Em Belém Jesus nasceu.


Nasceu o Filho de Deus

E o verbo é encarnado

Conforme os anúncios feitos

O mistério é revelado

Numa gruta de animais

Onde há silêncio e paz

Uma luz resplandeceu

Dentro da estrebaria

Numa noite calma e fria

Em Belém Jesus nasceu.


Os animais se aninham

Ali naquele momento

Em que do Filho de Deus

Acontece o nascimento

Aquele recém- nascido

Em palhas é envolvido

É Deus que à terra desceu

O clima é só de alegria

Numa noite calma e fria

Em Belém Jesus nasceu.


Pastores vão ao encontro

Reis os visitam também

A notícia é espalhada

No entorno de Belém

Em grande prova de amor

Vem ao mundo o Salvador

Que Deus a nós prometeu

E ali foi chegado o dia

Numa noite calma e fria

Em Belém Jesus nasceu.


Tendo estrelas como teto

E como casa um curral

Nasce a verdadeira luz

É a noite de Natal

Na profecia fiel

Deus conosco, Emanuel

O profeta não perdeu 

Nada em sua profecia

Numa noite calma e fria

Em Belém Jesus nasceu.


Autor: Zé Bezerra


 

domingo, 22 de dezembro de 2024

ONDE ACHAR A ESPERANÇA

 Se a sua esperança está sumida

E você não achou seu paradeiro

Tenha calma, evite o desespero

Acredite que não está perdida

Por momentos é desaparecida

Mas você pela sua confiança

Um desejo de encontrá-la, avança

E será bem feliz ao encontrá-la

Quem perder a esperança pode achá-la

Na beleza do riso da criança.


Mesmo que isso venha a acontecer

Veja que a esperança deve estar

Em um ser inocente a gargalhar

Que tem pouco a pensar e a dizer

É portanto a pureza desse ser

De semblante sereno e alma mansa

Que melhor dá guarida a esperança

Por ter mais condições de abrigá-la

Quem perder a esperança pode achá-la

Na beleza do riso da criança.


Quando uma pessoa se apavora

Estressada por ter perturbação

Sente forte o pulsar do coração

Com angústia se emociona e chora

Sente que a esperança foi embora

Permanece inquieta e só descansa

No momento que chega à lembrança

Que o Espírito de Deus deve tocá-la 

Quem perder a esperança pode achá-la

Na beleza do riso da criança.


Autor: Zé Bezerra


terça-feira, 17 de dezembro de 2024

GRANDE É O AMOR DE DEUS.

Pessoas humanizadas

Geralmente são felizes

Sabem superar as crises

E essa superação

Normalmente só avança

Quando acontece a mudança

Que encanta o coração.


O coração que se encanta

Nele a alegria transborda

Dorme a pessoa e acorda

Sem mágoa e sem dissabor

E o corpo é refrigerado

Se o peito é contaminado

Pelo germe do amor.


É o Ágape, o amor puro

Auge do nosso existir

O caminho a se seguir

Sempre disposto a amar

Ao outro estendendo a mão

Para fazer boa ação 

Sem nada em troca esperar.


Sabe-se que o amor de Deus

É incondicional

O nosso não é igual

Porque não tem divindade

Mas para acompanhá-lo

E ao menos imitá-lo

Não pode haver falsidade.


Amemo-nos uns aos outros

Amemos a Deus também

Assim é que o amor tem

Os grandes valores seus

A luz do mundo é Jesus

O amor de Deus é luz

Grande é o amor de Deus.


Autor: Zé Bezerra





 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

FIOS DA NATUREZA

Sentindo a brisa suave

Que mal balança um arbusto

Junto a um pé de agave 

Um preá salta com  susto

O sapo à beira do poço

Não faz nenhum alvoroço

E a garça com sutileza

Por entre as sarças vagueia

Quando se tece uma teia

Com fios da natureza.


Se o trovão estremece

No outro lado da serra

Logo depois que anoitece

Cai chuva banhando a terra

O gado todo malhado

Em um curral encharcado

E ali cada rês presa

Quer dar uma escapulida

Enquanto a teia é tecida

Com fios da natureza.


Do cantar da passarada

Em um bonito coral

Ao romper da alvorada

No crepúsculo matinal

Da voz do uirapuru

Do apito do nambu

Do arrulho da burguesa

Logo que o dia amanhece

Uma teia a gente tece

Com fios da natureza.


E na verdejante mata

Árvores com suas ramagens

Com raios da cor de prata

A lua exibe as imagens

Num brilho extraordinário

É decorado um cenário

De deslumbrante beleza

E com essa tecitura

A teia fica segura

Com fios da natureza.


Teia que tem dimensões

De planícies e penhascos

De chapadas e grotões

Caatingas e carrascos

De desertos e geleiras

Lagoas e cachoeiras

Maré alta e correnteza

Falésias e manguezais

Uma dessas só se faz

Com fios da natureza.


Não é como a da aranha

Artisticamente tecida

Que tem perfeição tamanha

Essa nem é parecida

Porque é feita por gente

Então é bem diferente

E mais feia com certeza

Mas  mesmo sendo imperfeita

A teia também foi feita

Com fios da natureza.


Autor: Zé Bezerra









 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

CRIANÇAS QUE NÃO BRINCAM

Brincar é tão importante

Ao público infantil agrada

O lúdico é indispensável

Para toda a criançada

Mas nessa época moderna

Há muita influência externa

Partindo do celular

E na medida que avança

Vê-se que tanta criança

Não quer saber de brincar.


As crianças estão trocando

Os brinquedos na telinha

Isso é prejudicial 

Igual a erva daninha

Coisas dos tempos modernos

Produzem vácuos internos

Fazendo a criança estar

Por tudo isso atingida

E na bela fase da vida

Sem gostar mais de brincar.


Os meninos e meninas

Seja em sítio ou cidade

Passam muito tempo nessa

Individualidade

Sem brinquedos prediletos

Sentimentos e afetos

Mas escassos vão ficar

É fato o que estamos vendo

Muitas crianças crescendo

Sem gostarem de brincar.


Por falta de consciência

Vai aumentando o dilema

As famílias não percebem

Que isso seja um problema

Sem limite, sem cautela

Ligam o guri na tela 

Que é pra ele não chorar

Meio tonto e distraído

O menino esmorecido

Não quer saber de brincar.


Aquele uso em excesso

Da telinha todo dia

Parece até que a criança

Tomou uma anestesia

Outra coisa ela não quer

Pode haver o que houver

Ela não muda o olhar

O efeito disso é ruim

Pois uma criança assim

Não quer saber de brincar.


Se a criança não brinca

Foge ao que é social

Vai ter déficit de atenção

Que é prejudicial

Com um alto egocentrismo

É predisposta ao autismo

E isso está a aumentar

Aqui e nas vizinhanças

Só porque muitas crianças

Não gostam mais de brincar.


Autor: Zé Bezerra